O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) inaugurou, na manhã desta quinta-feira (11), o primeiro conjunto de lixeiras subterrâneas que atenderão, a princípio, a demanda da região central. O conjunto que conta com três contêineres semienterrados, com capacidade para suportar até 1.000 litros de lixo cada, foi instalado na Praça Alencastro.

Leia mais:
Prefeitura fecha cerco contra terrenos abandonados e poderá ‘tomar’ propriedades

A ação de sustentabilidade faz parte do programa Cidade Limpa, lançado há dois dias, e integra a programação que celebra os 300 anos de Cuiabá. “Elas vão começar a ser implantadas a partir do Centro Histórico da Capital, para as demais regiões. Estamos lançando o primeiro conjunto na Praça Alencastro. Aqui é comum você ver uma sucessão de sacos de lixo jogados, acumulados embaixo da árvore ou em algum canto da cidade”, disse.


 
“É o meu compromisso com a sustentabilidade, com o desenvolvimento urbano de uma cidade mais limpa, que não agride o meio ambiente, que promove a coleta seletiva do lixo e prioriza a sustentabilidade como a melhor forma de viver na Cuiabá dos 300 anos”, acrescentou. Segundo Emanuel, a empresa responsável pela coleta, Locar, irá retirar as lixeiras que estiverem cheias somente no período noturno, para não atrapalhar o trânsito na região.

Para incentivar a população na adoção de hábitos de coleta seletiva, a estrutura é dividida em dois espaços: para resíduos secos (recicláveis) e resíduos úmidos (não recicláveis). O transporte também conta com um caminhão preparado especificamente para esse tipo de trabalho.  

O secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa disse que as lixeiras irão trazer melhorias na limpeza de Cuiabá. “Não será mais permitido sacos de lixo colocados em via pública, aonde qualquer andarilho, qualquer animal venha a abrir e fazer um espalhamento. Com esse equipamento, ele [lixo] fica protegido, a lixeira enche, aciona-se a central, o caminhão vem e faz a retirada”, afirma.


 
Conforme Stopa, já foi dada a ordem de serviço para instalação das sete primeiras lixeiras no Centro Histórico. “A partir disso, será autorizado por demanda, conforme a condição financeira da prefeitura, e nos locais de maior produção de resíduos”, explica.
 
A instalação dos compartimentos faz parte do grupo de medidas exigidas no processo licitatório de contratação de empresa especializada na prestação do serviço de coleta e transporte de resíduos, finalizado em 2018. Assim como já acontece com o recolhimento domiciliar normal, a Prefeitura não arca com os equipamentos, mas sim com a quantidade de lixo recolhida.

Cidade Limpa 

Na oportunidade, Pinheiro disse que o projeto irá fechar o cerco contra os terrenos abandonados que existem na capital mato-grossense. A intenção é aumentar a fiscalização. Em alguns casos, o proprietário poderá, inclusive, perder a terra na Justiça.
 
“Lançamos o projeto ‘Cidade Limpa’, que é tolerância zero com os proprietários de terrenos baldios que estão abandonados pela cidade. Eles se transformam em matagais, causando insegurança, pontos de doença, drogas e prostituição”, disse o prefeito.
 
O proprietário que não se adequar, poderá até perder a terra. “Agora, o proprietário que não limpar, nós iremos notificar, autuar, limpar e levar para a Justiça, se for o caso. Tudo isto para que o proprietário tenha responsabilidade, caso contrário, pode perder o terreno”.