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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Mais um caso

Polícia encontra simulacros de pistolas, armas brancas e evita possível atentado em escola de MT

Foto: PJC/MT

Polícia encontra simulacros de pistolas, armas brancas e evita possível atentado em escola de MT
A Polícia Judiciária Civil de Confresa (1.160 quilômetros de Cuiabá) apreendeu dois simulacros de arma de fogo, uma faca, dois canivetes, um punhal, uma lamina, um soco inglês e um tchaco (tipo de arma usada em artes marciais) na posse de um adolescente de 16 anos. Segundo a denúncia, ele estaria supostamente planejando um atentado em uma escola da zona rural do município.


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A denúncia chegou na quinta-feira (15), por meio do Conselho Tutelar de Confresa, que acionou a Polícia Civil diante de uma eventual possibilidade de atentado em uma escola da zona rural do município, onde o adolescente estuda.
 
Conforme o delegado André Rigonato, tão logo chegou ao conhecido da Polícia Civil, a informação foi averiguada junto à escola. O menor estava em sala de aula e foi chamado para acompanhar os policiais até sua casa, local onde os pais do adolescente permitiram a entrada, sendo localizadas no quarto dele as armas.
 
O adolescente foi encaminhado para atendimento psicológico. Ele também responderá por ato infracional análogo à posse de armas e também por ameaça.
 
O delegado disse ainda que os pais do menor não tinham conhecimento das armas guardadas dentro da casa. Ele fez um alerta a todas as pessoas responsáveis por crianças e adolescentes.

“Não queremos criar alarde, mas temos pessoas de má índole no mundo todo que usam as redes para a divulgação disso e incentivar jovens. Estamos trabalhando na prevenção para que os pais fiquem atentos aos seus filhos e que situações como essa não ocorram”, afirmou.
 
Todas as suspeitas, sejam elas em ambiente escolar ou não, devem ser denunciadas à Polícia, que vem dando atenção macro aos casos, buscando a identificação dos autores da disseminação de promessas de ataques nas unidades de ensino.

Caso em Cuiabá

Um adolescente de 15 anos divulgou vídeos na internet onde supostamente ameaçava cometer um atentado em um colégio particular de Cuiabá. Nos vídeos e fotos, o garoto aparece com o que aparenta ser uma arma de fogo e com diversos equipamentos.

Familiares de alunos ficaram desesperados com a situação e começaram a compartilhar as imagens como forma de aviso. O pai do menino já se retratou e afirmou que tudo não passou de uma “brincadeira de mau gosto”. 

Nas imagens, o adolescente aparece ostentando o que seriam armas de fogo e também vestindo uma roupa tática. Em seu perfil, ele se apresenta como colecionador de facas e jogador de paintball amador.


 
Após ver a repercussão do caso, o pai do garoto postou um vídeo na internet, onde pontua que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto e que as armas seriam de paintball. “Também fiquei preocupado com estas postagens, mas quero tranquilizá-los. Trata-se de um menino muito bom. Ele errou, já chamamos a atenção dele”.
 
“Ele resolveu fazer uma brincadeira de mau gosto. Ele vai se retratar com todos vocês. É uma pessoa de bem, foi criado às duras lutas que temos todos os dias para pagar uma escola para ele. Fiquem tranquilos. Isto é apenas uma brincadeira de mau gosto, extremo mau gosto”, acrescentou.
 
No fim do vídeo, o aluno da escola se retrata sobre o caso. “Todas as postagens que fiz, eram relacionadas ao paintball, sou jogador. Não quis ofender ninguém ou fazer uma ameaça de massacre na escola. Queria pedir desculpas”.
 
Prevenção
 
No âmbito preventivo, a Polícia Judiciária Civil, por meio dos projetos sociais: De Cara Limpa Contra as Drogas, Rede Digital Pela Paz e De Bem Com a Vida, executados pela Coordenadoria de Polícia Comunitária, desenvolve palestras orientativas junto às escolas de vários municípios de Mato Grosso. As palestras estão focadas a redução da violência escolar, em especial, na modalidade virtual que tem encorajado diversos jovens a praticarem atos insensatos como forma de chamar atenção de colegas, pais e da comunidade. As atividades estão inseridas, na campanha “Escola Segura”, em alusão a Lei nº 13.277, de 29/04/2016, que em no  Artigo 1º, instituiu o “Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola”. A data passa a ser celebrado, anualmente, no dia 7 de abril.
 
Conforme o gerente do programa De Bem Com a Vida, investigador Ademar Torres, dentre os tópicos abordados  está o cyberbullying, que trata da prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar,também sobre o compartilhamento de fotos ou vídeos que façam menção a supostos ataques,  além de ser uma forma indireta de violência entre o agressor e as vítimas.
 
Diagnóstico Participativo das Violências nas Escolas, feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em parceria com o Ministério da Educação, mostra que 69,7% dos jovens afirmam ter visto algum tipo de agressão dentro da escola. Em 65% dos casos, a violência parte dos próprios alunos; em 15,2% , dos professores; em 10,6%, de pessoas de fora da escola; em 5,9%, de funcionários; e em 3,3%, de diretores.
 
O tipo de violência mais comum sofrida pelos alunos, segundo o diagnóstico, é o cyberbullying (28%): ameaças, xingamentos e exposições pela internet. Roubos e furtos respondem por 25%; ameaças, 21%; agressões físicas, 13%; violência sexual, 2%. Outros tipos não especificados respondem por 11%.
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