O Governo do Estado de Mato Grosso determinou que as viaturas das polícias Militar e Civil sejam abastecidas apenas com etanol a partir desta terça-feira (30). A medida foi tomada para que haja economia nos gastos com combustível, já que o abastecimento com gasolina seria mais caro.
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Após estudo realizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi constatado que dos gastos da Polícia Judiciária Civil com combustível a gasolina equivale a 53,53%, resultando em um custo de R$ 3.053.978,10 para o Estado.
A Gestão de combustíveis então definiu a escolha pelo combustível mais vantajoso, o etanol, após verificarem que, no período de um mês, uma viatura aleatória obteve média de 6.55 km/litro.
Em decorrência dos decretos que tratam da economia e contenção de despesas no Governo de Mato Grosso, a Gerência de Logística e Manutenção determinou que, buscando uma maior eficiência, o abastecimento com gasolina será desabilitado. A medida será aplicada primeiramente em Cuiabá e Várzea Grande, mas depois será estendida aos municípios do interior.
O Governo solicitou que os abastecimentos pendentes, com gasolina, sejam quitados, pois após a desabilitação o pagamento não será mais possível. Além disso, solicitou que os veículos flex sejam abastecidos apenas com etanol.
Falta de combustível
O Governo de Mato Grosso vem enfrentando problemas com o pagamento de combustível já há alguns meses. Em janeiro os fornecedores de combustível deram um ultimato ao governador Mauro Mendes (DEM) e prometeram não disponibilizar mais combustível para os carros do Executivo, caso o pagamento não fosse feito.
Nas primeiras semanas do ano, cerca de 50% das viaturas policiais foram recolhidas pela empresa fornecedora por falta de pagamento. Em fevereiro as viaturas do sistema penitenciário do Estado ficaram paradas por falta de dinheiro para pagar fornecedores de combustível. A falta de pagamento se deve a crise em que o Estado atravessa.
