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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Pedem reunião com Mauro

Sem receber há cinco meses, terceirizadas propõe mudanças em contratações e temem fechamentos; veja proposta

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Sem receber há cinco meses, terceirizadas propõe mudanças em contratações e temem fechamentos;  veja proposta
O Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Locação de Mão de Obra de Mato Grosso (Seac/MT) protocolizou, na última segunda-feira (06), pedido de audiência com o governador Mauro Mendes (DEM), para propor alternativas às contratações de prestadoras de serviços, que estão há cinco meses sem receber. Segundo o presidente, Salmen Ghazale, o corte de 30% no orçamento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também pode acarretar no fechamento de empresas.


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O ponto de partida seria, conforme o presidente, recorrer à garantia constitucional de redução de custo sem que a medida provoque impacto na equação econômica e financeira dos contratos. “Mas isso envolve uma engenharia jurídica que vai exigir uma conversa bem aberta com o Governo do Estado”, ressalta Ghazale.
 
Segundo o presidente do Seac, as novas regras trabalhistas permitem que o Executivo reduza de forma efetiva as contratações. Para tanto, as empresas deverão se readequar lançando mão do uso de tecnologia, principalmente na área de segurança, e mudando a forma de contratação dos trabalhadores para quatro horas em cada unidade de serviço, perfazendo oito horas ao fim do expediente diário.
 
Um levantamento feio pelo próprio sindicato aponta que nos últimos cinco anos 30 empresas fecharam as portas em Mato Grosso e muitas estão entrando em recuperação judicial, pois não conseguem mais arcar com o pagamento de salários e outros compromissos, sem que recebam dos órgãos públicos, que representam 70% da carteira de clientes.
 
Ghazale informa que o anúncio feito pela União de cortar 30% do orçamento das universidades federais deve agravar o cenário para as empresas terceirizadas que prestam serviços na UFMT e no IFMT.
 
“Diante dessa medida amarga pedimos o apoio do deputado federal Nelson Barbudo para intermediar uma audiência no Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes. O objetivo é mostrar que existem alternativas para equacionar a falta de pagamento”, afirma o presidente do Seac.
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