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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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17 prisões

Acusados de desviar R$ 30 milhões do Banco do Brasil são presos em Mato Grosso e outros oito Estados

Foto: Reprodução

Acusados de desviar R$ 30 milhões do Banco do Brasil são presos em Mato Grosso e outros oito Estados
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta quinta-feira (09), uma megaoperação em Mato Grosso e outros oito Estados, com o objetivo de prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018. Entre os alvos estão ex-funcionários do banco e empresários. No total, são 17 mandados de prisão. A ação foi batizada de 'Crédito Viciado'.


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Conforme a Polícia Civil do Distrito Federal, são cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco, Goiás, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e no DF.

Com a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 16 milhões das contas dos suspeitos.

Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes.

As investigações apontam que o esquema funcionava da seguinte forma: quando o cliente do banco quitava a dívida após contato com a terceirizada, o Banco do Brasil, automaticamente, pagava uma comissão. Só que, em alguns casos, o sistema apresentava inconsistência – uma espécie de erro técnico – e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor.

Sendo assim, o banco pagava um valor a mais para a prestadora de serviços e "recebia de volta um valor de propina". 

Ficou constatado que, á época, um dos responsáveis por esse pagamento chegou a receber R$ 4 milhões em créditos ao longo de dois anos. Ele foi demitido pelo próprio banco em janeiro. Outro teria também teria recebido R$ 900 mil na conta.

A operação é feita pela Coordenação de Combate ao Crime Organizado (Cecor) e envolve 140 agentes da unidade e de outras delegacias no país.

Foi o Banco do Brasil quem denunciou o esquema para a polícia após uma auditoria interna que descobriu o rombo. A prisão é temporária e vale por cinco dias. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. (Com informações do G1/DF)
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