A intenção do ministro da Educação, Abraham Weintraub, era até boa: mostrar de maneira “didática” como vão funcionar os cortes anunciados nas universidades federais em todo o país, durante transmissão ao vivo feita pelo facebook, ao lado presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para isso, espalhou em uma mesa 100 chocolates que representavam os recursos recebidos pelas universidades e separou 3,5 para dizer que eles ficariam guardados para serem consumidos depois de setembro. A tese do ministro é de que não há corte, e sim um contingenciamento. O problema é que ele errou feio na matemática. Para representar a redução de 30%, teria de separar 30 chocolates. A metáfora também saiu enfraquecida com a postura do presidente. Enquanto Weintraup explicava que durante a crise seria necessário guardar chocolates para mais tarde, Bolsonaro comia pedaço do doce partido pelo titular da Educação.
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