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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Questionado por Emanuelzinho, ministro da Educação afirma que contingenciamento é culpa do governo Dilma

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Questionado por Emanuelzinho, ministro da Educação afirma que contingenciamento é culpa do governo Dilma
O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de sabatina no plenário da Câmara de Deputados, na tarde de quarta-feira (15), para prestar esclarecimentos sobre os bloqueios na verba da educação. Ao ser questionado pelo deputado federal Emanuelzinho (PTB), sobre a falta de dialogo com os reitores das universidades e dos institutos federais para se discutir o contingenciamento de 30% na verba da educação, o ministro afirmou culpou governos passados. “O orçamento atual foi feito pelo governo eleito de Dilma Rousseff e do senhor Michel Temer, que era vice. Nós não votamos neles", disse.


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Emanuelzinho questionou o ministro sobre a dificuldade do governo em se reunir com os reitores e mostrar um planejamento para que haja esse contingenciamento na verba da educação. “Qual a dificuldade, qual o receio de chamar esses reitores dessas universidades para conversar? Às vezes no planejamento que a gestão da universidade faz, não é possível fazer esse contingenciamento. Gestão não se faz com ideologia, se faz com planejamento, com critérios técnicos, critérios específicos que possam colocar no patamar de futuro a curto, médio e longo prazo, o que é que uma universidade quer fazer”, afirma.
 
O ministro fez criticas ao governo PT e responsabilizou o partido pelo bloqueio de verbas da educação. “Nós não somos responsáveis absolutamente pelo desastre da educação básica brasileira”. Abraham ainda defendeu que os recursos recuperados de desvios da Petrobras sejam destinados para a educação. Segundo ele, um acordo entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério Público está sendo costurado para que R$ 2,5 bilhões recuperados dos desvios na petroleira sejam destinados para a saúde e para a educação. "O dinheiro roubado está voltando, e ele pode servir de alívio", defendeu
 
O ministro ainda sugeriu que grandes empresas patrocinem as universidades, se tornando patronos das instituições. “A universidade [pode] ter um patrono, como lá fora. Por que uma organização como a rede Globo não pode ser patrona da UFF ou da UFRJ? Coloca lá, 'Campus Roberto Marinho'. É feio isso?", disse.

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