Olhar Direto

Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Cidades

Presos em peixaria

Fiscais presos por tentativa de extorsão exigiam até produtos de peixaria para liberar funcionamento

Foto: Divulgação

Fiscais presos por tentativa de extorsão exigiam até produtos de peixaria para liberar funcionamento
Os dois fiscais da Vigilância Sanitária, Nélio Flores de Freitas e Erick Willian Pinto, presos em flagrante na segunda-feira (27), por tentativa de extorsão contra o dono de uma peixaria em Várzea Grande, exigiam dinheiro e mercadoria da vítima há vários dias para deixar o estabelecimento funcionando. De acordo com a denúncia, os fiscais chegaram a interditar o local no último dia 17 de maio e exigiram a quantia de R$ 12 mil para a liberação do alvará.


Leia mais
Fiscais da prefeitura são presos após tentarem extorquir R$ 4 mil de dono de peixaria
 
As investigações iniciaram após a equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) receber uma denúncia de um empresário do ramo de piscicultura e restaurante, que estava sendo vítima de extorsão por parte de fiscais da Vigilância Sanitária.

Os policiais civis do Núcleo de Investigação foram ao estabelecimento comercial e flagraram o momento em que o fiscal Nélio Flores entrou na peixaria e disse que o superintendente Erick Willian havia dado ordem para pegar o valor exigido para deixar a peixaria aberta.

Os policiais ainda ouviram quando o suspeito reclamou que o valor entregue não era o combinado, uma vez que a quantia exigida era de R$ 4 mil, e não R$ 2 mil. Perguntado sobre o que estava acontecendo, o proprietário afirmou que o fiscal estava exigindo R$ 4 mil para não interditar a casa comercial. No balcão, da peixaria foi apreendido um envelope contento em dinheiro R$ 2 mil, que seria entregue ao fiscal.

A vítima afirma que não foi a primeira vez que os fiscais exigiram dinheiro para que o estabelecimento continuasse funcionando, que nos últimos dias a dupla teria exigido dinheiro e até mercadorias para permitir o funcionamento da peixaria, inclusive interditando o local no dia 17 de maio e exigindo a quantia de R$ 12 mil para a liberação.

No dia 22 de maio. a vítima foi até a Vigilância Sanitária, onde o fiscal E.W.P. e outro servidor disseram que poderiam reabrir o estabelecimento se fosse pago a propina de R$ 4 mil. Após os fatos, ainda no mesmo dia, o fiscal N.F.F. retornou a peixaria e desinterditou. Na ocasião, ele pegou dez pacotes de quibe de peixe.

De acordo com a Polícia Judiciaria Civil, as investigações continuam para apurar suspeitas de outros fiscais da vigilância sanitária municipal, que adotam prática criminosa de exigir propina para não multar e não interditar os estabelecimentos irregulares.

Os suspeitos fora interrogados pelo delegado Guilherme de Carvalho Bertoli e autuados em flagrante delito pelos crimes de concussão e associação criminosa.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet