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“Sem radicalismo, aceitamos mudanças”, diz Barbudo sobre nova Previdência

31 Mai 2019 - 11:48

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Sem radicalismo, aceitamos mudanças”, diz Barbudo sobre nova Previdência
O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) está confiante na aprovação da reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, o Planalto está aberto ao diálogo e pretende aprovar o texto sem uma postura radical, aceitando mudanças no projeto original desde que a estrutura geral não seja alterada.


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Barbudo sustenta que simplesmente não dá para ser contrário à reforma porque o projeto pode salvar a economia do país. “Sem a reforma o Brasil quebrará. Não tem como ser contra a reforma. A reforma não é do Jair Bolsonaro, a reforma é do Brasil. Já foi falado em verso e prosa que se não houver a reforma o país quebra, então nós não temos como ser contra, e além do mais os tempos mudaram, a sobrevida aumentou, e tem que ser reestruturada a previdência, porque se não, não tem como o Brasil se sustentar”, afirmou Barbudo, em entrevista ao Olhar Direto, concedida na manhã desta sexta-feira (31).
 
Dois dos pontos mais polêmicos da nova Previdência desenhada pela equipe econômica chefiada pelo ministro Paulo Guedes dizem respeito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e à aposentadoria rural, cujas alterações gerariam uma economia de R$ 127,2 bilhões nos próximos dez anos.
 
“Não é exatamente do jeito que o texto veio. Não pode ter o radicalismo. Nós aceitamos algumas mudanças para profissões em caso do pessoal do campo, que trabalha no sol, o pessoal de insalubridade. Mas a estrutura não pode ser mudada, no bojo do projeto, porque se não afeta a estrutura financeira. E se afetar a estrutura financeira não adianta nada fazer a reforma”, avalia Barbudo.  
 
As mudanças com relação ao BPC também serão debatidas. “Nada para prejudicar o povo e o trabalhador brasileiro. Desde que seja dentro do corpo do projeto, nós aceitamos algumas mudanças”, admite o deputado federal.
 
Só com os votos do PSL, partido de Barburdo e Bolsonaro, a nova Previdência não será aprovada. Por isso, as articulações políticas têm ganhado destaque no noticiário. Barbudo, no entanto, rechaça a ideia de que as tratativas entre Executivo e Legislativo estejam prejudicadas.
 
“Nunca foi ruim. A imprensa muitas vezes publica as brigas entre Rodrigo Maia. Isso não é briga, é um encaixamento da política. É um governo novo, nós não formamos a base aliada totalmente ainda, e sempre haverá discussões. Agora as coisas estão normais entre a Câmara, o senado e o Palácio. Está tranqüilo”, garante.
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