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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Prefeito repudia ‘greve surpresa’ de motoristas de ônibus e afirma que irá à Justiça contra paralisação

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Prefeito repudia ‘greve surpresa’ de motoristas de ônibus e afirma que irá à Justiça contra paralisação
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), repudiou o que chamou de ‘greve surpresa’ dos motoristas do transporte coletivo da capital mato-grossense. A categoria cruzou os braços nesta segunda-feira (10), por falta de pagamento de salários. O chefe do Executivo pontuou que o movimento é ilegal e que se não terminar ainda hoje, irá à Justiça para garantir o funcionamento do serviço.


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“O movimento é ilegal, uma vez que acontece sem o aviso prévio de 72h estabelecido por lei. O transporte público é um serviço essencial e também um direito social, portanto, 30% da frota deveria ser mantida em circulação”, diz trecho da Prefeitura de Cuiabá.
 
Emanuel Pinheiro também "estranhou" a paralisação neste momento, logo após a o lançamento do edital de licitação do transporte coletivo, procedimento que, segundo ele, não era realizado há 17 anos e que vai modernizar o transporte público de Cuiabá.
 
O prefeito determinou que o secretário Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo, se reúna com representantes do sindicato dos Motoristas e das empresas para buscar uma solução para o retorno do transporte coletivo imediatamente.
 
“Indignado com a falta de respeito com a população, o prefeito Emanuel Pinheiro afirma que se as atividades do transporte coletivo não forem retomadas hoje, vai tomar providências na Justiça”, finaliza a nota de repúdio.
 
Greve
 
Os motoristas de ônibus resolveram cruzar os braços nesta segunda-feira (10). Os 340 veículos de Cuiabá e Várzea Grande não saíram das garagens. A greve foi motivada pela falta de pagamento do salário, que deveria ter ocorrido na última sexta-feira (07).
 
Segundo as informações da assessoria de Associação dos Transportadores Urbanos, a paralisação é de 100% dos veículos. O salário deveria ter sido pago na sexta-feira, o que não aconteceu.
 
As empresas estariam passando por dificuldades financeiras. Mesmo assim, prometeram tentar efetuar o pagamento ainda nesta segunda-feira.
 
Estima-se que mais de 300 mil pessoas utilizem o transporte público diariamente na capital.
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