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Sábado, 20 de abril de 2024

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Após vazamentos, deputado coordenador do MBL em Mato Grosso adere à campanha “Fica Moro”

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após vazamentos, deputado coordenador do MBL em Mato Grosso adere à campanha “Fica Moro”
O deputado estadual Ulysses Moraes (DC) fez uma publicação, em seu Instagram, em apoio ao ministro da Justiça Sérgio Moro e contrário aos pedidos para que o ex-juiz renuncie ao cargo que ocupa no governo Bolsonaro. Na publicação, os dizeres “Fica, Moro!” eram seguidos da legenda “Eu apoio a Lava Jato”.


A manifestação do parlamentar é uma reação à divulgação de mensagens atribuídas ao ministro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em que o então juiz supostamente orientava ações e cobrava novas operações dos membros do Ministério Público.

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A reportagem do Olhar Direto tentou falar com Ulysses sobre a campanha e mais detalhes sobre seu posicionamento com relação à conduta de Moro na condução dos processos da Lava Jato, mas o deputado não quis gravar entrevista. Recentemente, o Movimento Brasil Livre (MBL), do qual o parlamentar faz parte, entrou em rota de colisão com o Governo Bolsonaro.

No Congresso Federal, segundo relataram deputados e senadores, há uma forte movimentação dos grupos de oposição que pedem a o afastamento do ministro até que o caso das mensagens seja esclarecido. Nesta terça-feira (11), Moro se antecipou e agendou uma visita ao Senado para dar maiores explicações.  

Vaza Jato

O site The Intercept divulgou no domingo (9) trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro extraídas do aplicativo Telegram.

Segundo o site, as informações foram obtidas de uma fonte anônima. O site diz que procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, trocaram mensagens com Moro sobre alguns assuntos investigados.

Segundo o Intercept, o então juiz Sérgio Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores. Em um dos diálogos, Moro pergunta a Dallagnol, segundo o site: "Não é muito tempo sem operação?". O chefe da força-tarefa concorda: "É, sim".

Em nota, Moro lamentou que a reportagem não indicasse a fonte das informações e o fato de não ter sido ouvido. Segundo ele, no conteúdo das mensagens que citam seu nome, "não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato".

Dallagnol, por sua vez, defendeu a imparcialidade da Lava Jato e disse que a operação acusou políticos e pessoas ligadas a diversos partidos. Em um vídeo, o procurador disse ser natural a comunicação entre juízes e procuradores sem a presença da outra parte. Afirmou ainda que o Ministério Público Federal teve processos recusados e que 54 pessoas denunciadas pelo MPF foram absolvidas por Moro. "A Lava Jato é contra a corrupção, seja de quem ela for", afirmou.
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