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Terá ‘delay’

Botelho diz que AL busca forma de garantir reajuste a servidores da educação, mas com atraso

12 Jun 2019 - 18:00

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Botelho diz que AL busca forma de garantir reajuste a servidores da educação, mas com atraso
Em reunião com representantes do Sindicato dos Servidores do Ensino Público (Sintep) na tarde desta quarta-feira (12), o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) voltou a citar a grave situação financeira que o Estado vive e usou a palavra de origem inglesa ‘delay’, para dizer aos professores que o legislativo buscará junto com o Executivo uma forma de conceder o reajuste salarial exigido, porém com atraso.


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O deputado, que estava acompanhado da vice-presidente Janaina Riva (MDB), afirmou que a indefinição do empréstimo de US$ 250 milhões com o Banco Mundial e o calote de aproximadamente R$ 500 milhões do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), por parte do Governo Federal, deixa o Estado impossibilitado de conceder aumento a qualquer categoria no momento.

“A questão do empréstimo está frustrando e o Governo vai ter que fazer um caixa para pagar isso ai. O FEX também não veio, assim como os repasses federais diminuíram, embora os estaduais tenham aumentado, de acordo com os projetos que nós fizemos aqui em janeiro. Mas temos que achar uma proposta que nós possamos garantir isso com um ‘delay’, porque não tem condições de pagar agora. Então teria que ter um ‘delay’ para que voltasse a trabalhar em cima disso para termos uma proposta mais aceitável”, explicou o deputado aos servidores.

A greve dos servidores da educação iniciou no dia 27 de maio, deixando nas duas últimas semanas, cerca de 50% das escolas estaduais de Mato Grosso com as portas fechadas.

O Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) alega que os servidores exigem que o Governo assegure os direitos e recursos dentro do orçamento da Educação para cumprir com as conquistas da categoria.

“A luta é pelo cumprimento da Lei 510/2013 (que institui a Política da Dobra do Poder de Compra dos salários da educação pública estadual); pela convocação dos aprovados no Concurso Público 2017; infraestrutura para mais de 400 escolas que estão degradadas e, ainda, cumprimento dos artigos 147 e 245 da Constituição, que asseguram recursos hoje não aplicados na Educação”, disse o presidente do sindicato, Valdeir Pereira.

O governador Mauro Mendes (DEM), no entanto, encaminhou no início deste mês, um documento ao sindicato afirmando não ter condições de atender aos pedidos de aumento de salário, já que houve o estouro do limite de gastos com pagamento de pessoal. Ele também pontuou que caso conceda o reajuste, não haverá dinheiro para merenda e investimentos nas unidades. 
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