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Greve dura 20 dias

Bem-sucedido na Educação em Lucas, Pivetta diz que servidores do Estado precisam enxergar crise

18 Jun 2019 - 08:19

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Bem-sucedido na Educação em Lucas, Pivetta diz que servidores do Estado precisam enxergar crise
Definido como o candidato a vice-governador do Estado na chapa encabeçada por Mauro Mendes (DEM) na eleição de 2018 e usando como trunfo o sucesso que conseguiu na Educação na cidade de Lucas do Rio Verde, o ex-prefeito Otaviano Pivetta (PDT) disse que os professores do Estado, hoje em greve, precisam estar dispostos a enxergar a difícil situação financeira de Mato Grosso para haver um entendimento que botará fim na paralisação.


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No cargo de vice-governador há pouco mais de cinco meses, Pivetta afirmou que o Estado está sendo honesto e transparente com os servidores da Educação e que inclusive vem apresentando mês a mês o fluxo de caixa, deixando claro que não existe a possibilidade de conceder o reajuste salarial, que é direito da categoria.

“Nós pegamos o Estado há menos de seis meses e a situação financeira todo mundo sabe. Nós estamos publicando mensalmente o fluxo de caixa para não ter dúvidas. Mas acredito que não é o momento de fazer uma queda de braço, nem de se fazer greve. Foi implorado para que não acontecesse, mas nós respeitamos, pois é um setor muito importante e acreditamos que em breve vai haver um entendimento”, disse Pivetta durante visita do ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas à Rondonópolis, na sexta-feira (14).

Para Pivetta, a única saída no momento seria os servidores enxergarem que o Estado não tem condições financeiras para atender às reivindicações da classe como o chamamento de concursado para as vagas livre, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.

“No momento em que nós todos tivermos uma visão, ou a disposição de olhar a verdade sobre os números de Mato Grosso, vai haver entendimento. É fácil perceber que não é possível, a lei não permite e não temos recursos para aumentarmos despesas. Não quero tecer nenhuma crítica, só acho que foi muito precipitado e precisa ser equacionada esta situação. Alguém vai ter que ceder. O Governo está proibido por lei de aumentar despesas e também não tem disponibilidade de recurso”, finalizou.

Os profissionais da educação de Mato Grosso entraram em greve por tempo indeterminado no dia 27 de maio. Os professores querem que o Governo apresente uma proposta para a reivindicações da categoria, no entanto, a administração estadual já os informou que não tem dinheiro para atender ao pedido dos servidores.

No segundo dia da paralisação, o Governo comunicou que iria cortar o ponto dos servidores que aderiram a greve, obedecendo a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta semana, após se reunir com líderes do sindicato dos servidores, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), garantiu que irá se reunir nos próximos dias com o governador Mauro Mendes, para trabalhar em uma alternativa para conceder o reajuste no futuro.
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