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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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CRIME NO ATACADÃO

Delegado aguarda perícia em celular de vigilante suspeita de participar de tentativa de roubo a carro-forte

Foto: Reprodução

Delegado aguarda perícia em celular de vigilante suspeita de participar de tentativa de roubo a carro-forte
O delegado Flávio Stringueta, coordenador da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil, disse que aguarda a analise pericial do aparelho celular da vigilante que aparece caindo abraçada junto a um dos suspeitos na tentativa de assalto a um carro-forte no supermercado Atacadão, no bairro Tijucal, em Cuiabá, no dia 10 de maio. Os próximos passos da investigação devem ser dados após finalização do trabalho da Perícia Técnica (Politec).


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Em recente entrevista ao Olhar Direto, Stringueta disse que ainda não há certeza, mas há fortes indícios de que a segurança estaria envolvida na tentativa de assalto. O delegado teve acesso a áudios que apontariam esta hipótese, mas ainda faltam provas.
 
“Existe diferença entre convicção e certeza, então eu estou na convicção ainda, de que ela estava envolvida, está faltando um pouquinho só para a certeza, mas a hora que chegar nisso a gente prende ela”, afirmou o delegado.

O coordenador do GCCO ainda disse que as imagens das câmeras de segurança vão em desencontro com as informações de que a segurança seria suspeita, porque, segundo o que apurou, ela deveria ter sido feita refém durante a ação.

“A ação vai em desencontro com a suspeita [de envolvimento], porque se ela teve participação não deveria ter ficado naquela posição com o suspeito, então talvez não combinaram direito. A informação seria que ela deveria ser feita de escudo e ele mataria o outro segurança, então a imagem atrapalha a nossa certeza. Se ela tivesse realmente sido feita de escudo aí eu teria feito o flagrante dela”, relatou.

O delegado afirmou que até o momento a prova mais forte de que a segurança estaria envolvida é o depoimento da esposa de um dos assaltantes que morreu. Até o momento apenas a segurança e a esposa do suspeito foram ouvidas.

“O que tem de mais concreto contra ela é o depoimento da mulher do suspeito que morreu no banco de trás do carro, mas como é um depoimento só, ainda mais da mulher de um suspeito, a gente vai agir com um pouco mais de cautela. Se ela tivesse falado que viu a segurança em casa, por exemplo, então verificaríamos se ela reconheceria a mulher”. A vigilante segue em liberdade. 
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