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Mendes vai a Brasília em busca de saída para o VLT

29 Jun 2019 - 16:52

Da Redação - Vinicius Mendes/ Da Reportagem Local - Érica Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mendes vai a Brasília em busca de saída para o VLT
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou que tem buscado alternativas para resolver o impasse das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Ele afirmou que recentemente esteve por duas vezes em Brasília para discutir o assunto, mas ainda não sabe como irá angariar R$ 1 bilhão para a conclusão da obra.

 
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Uma comitiva das Câmaras Municipais de Cuiabá e Várzea Grande fez uma visita ao Centro de Manutenções do modal, localizado em Várzea Grande, nesta sexta-feira (28), constatando que a realidade da obra que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos coloca em risco o patrimônio dos mato-grossenses.
 
As obras foram iniciadas em agosto de 2012 e os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem. Os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que também está se definhando por falta de manutenção. O governador Mauro Mendes afirmou que tem buscado alternativas para solucionar o problema do VLT.
 
“Nós estamos neste momento construindo vários cenários, várias possibilidades. Estive duas vezes em Brasília, não tenho noticiado isso porque prefiro construir isso silenciosamente, com a participação de muitas pessoas, vários técnicos do Governo, CGU, TCU, vários atores envolvidos”, disse o governador.

Mauro se reuniu com órgãos financiadores, como o BNDES e Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), e também de controle, como Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas. De acordo com o secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional, Jean Carlo Pejo, já existe uma Comissão Especial formada por representantes de diversos segmentos envolvidos na operacionalização do processo para implantação do modal. 
 
Mauro disse que existem diversas ações relacionadas ao VLT em tramitação, algumas em que o Ministério Público é patrono, inclusive, questionando a troca do modelo. Ele afirmou que quer o VLT, mas é preciso aguardar a resolução destas ações e, além disso, descobrir de onde irá surgir o R$ 1 bilhão necessário para a conclusão da obra.
 
“Agora, me diga onde achar R$ 1 bilhão? Alguém está disposto a pagar mais imposto em Cuiabá e Várzea Grande? Será que o interior está disposto a pagar mais imposto para pagar o VLT aqui? Será que a iniciativa privada tem realmente interesse? Todas essas perguntas serão devidamente organizadas e ao longo dos próximos dias nós vamos apresentar uma sistemática aberta e transparente, de como o Governo vai conduzir, qual vai ser a nossa metedologia para apontar uma solução para o VLT”.
 
Na próxima terça-feira (2) a Comissão de Infraestrutura do Senado deverá apreciar requerimento de audiência pública proposto pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) para debater os caminhos que devem ser tomados para a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá. 

VLT
 
Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.
 
Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.
 
Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.
 
Para a manutenção de todas as estruturas que compõem o VLT, o governo gasta R$ 16 milhões ao mês.
 
No início deste mês, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu manter a rescisão do contrato do Governo com o consórcio VLT. No mesmo dia, o governador Mauro Mendes anunciou que iria decidir os rumos das obras do modal até o início de julho.
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