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​Troca de farpas

Prefeito reafirma cobrança para que Mauro o consulte sobre VLT: “não é questão de querer”

01 Jul 2019 - 11:00

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Prefeito reafirma cobrança para que Mauro o consulte sobre VLT: “não é questão de querer”
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a cobrar do governador Mauro Mendes (DEM) que o município seja consultado sobre o destino das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).  Mendes havia dado de ombros a apelo semelhante feito por Emanuel e disse que o prefeito também não consultou o Governo do Estado quando decidiu revitalizar os canteiros do modal.


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“Não é questão de querer ou não querer [ouvir a prefeitura]. Existe um decreto, Cuiabá tem prefeito, Cuiabá tem gestão, Cuiabá tem regras, tem normas, tem leis e elas serão cumpridas. Não vai chegar entrando aqui e fazendo o que quer, não. Que é por causa disso que [o VLT] ficou do jeito que ficou”, criticou Pinheiro, em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (1).
 
De acordo com o prefeito, a revitalização questionada por Mendes foi feita com material removível. “Eu estou recuperando graças a Deus em parceria com a iniciativa privada, onde eu entrei com a mão de obra, ou seja, custo zero para os cofres públicos, estou revitalizando todo o corredor da Fernando Correia, da Avenida do CPA e Prainha e mais, com material removível. A hora que vier o VLT, se ele decidir fazer o VLT, eu mesmo vou pegar junto com os trabalhadores e arrancamos em dois dias todo o material que está lá, que é removível, e vamos plantar em outra região”, justificou.
 
O emdebista ainda explicou que fez o plantio de grama no local das obras paralisadas para melhorar a imagem da cidade. “Eu só não posso como prefeito achar normal uma cidade tão linda como a nossa ficar com aquela imagem de terra de ninguém, terra arrasada, totalmente estourada, uma cicatriz profunda nos principais corredores da cidade. Isso eu não podia aceitar. Não aceitei e recuperei, revitalizei, e a hora que vier o VLT, o material é removível, e nós vamos retirar imediatamente para que o VLT venha”.
 
Em resposta recente à cobrança de Emanuel, Mauro Mendes ainda sugeriu que parte da culpa de a situação do VLT estar onde chegou é do hoje prefeito de Cuiabá, que era deputado estadual na época da implantação para a Copa do Mundo e tinha função de fiscalizar o Executivo.
 
“Isso é blá blá blá. O que importa é o seguinte: vamos fazer o VLT, vamos implantar o VLT ou não vamos implantar o VLT? Eu estou sendo coerente com a minha história. Sempre fui a favor do VLT, defendo o VLT não só como meio de transformação do transporte, mas uma transformação de desenvolvimento urbano para a capital”, rebateu. “O gestor enfrenta os desafios mesmo, enfrenta dificuldades como eu também enfrentei, como eu enfrentei e enfrento. Não tem como olhar para trás e ficar reclamando. Eu fui eleito para resolver os problemas da população. Já sabia que existia, agora é resolver, buscar apoio com as prefeituras, buscar apoio com a assembléia, buscar apoio com a bancada federal, buscar apoio com o governo federal. Ai é de cada um”.
 
Pinheiro, que assumiu o Alencastro das mãos do hoje governador do Estado ainda aproveitou para dar mais uma alfinetada no rival. “Eu resolvo os problemas que são inúmeros e eu herdei de Cuiabá. Agora cabe ao governador solucionar os dele com apoio político e eu acho que o VLT,  a decisão de não fazer o VLT é um retrocesso inaceitável e a prefeitura tem que ser ouvida”.
 
Troca de farpas
 
Mauro Mendes criticou a atitude do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em revitalizar os canteiros de obras do Veículo Leve sobre Trlhos (VLT) na capital sem conversar com o Governo do Estado em entrevista na semana passada, ao comentar as cobranças que tem recebido com relação ao VLT.

“Ficar repetindo chavões é irresponsabilidade, é molecagem. Ficar dizendo que VLT é moderno, que Cuiabá merece, quem fala isso não devia ter deixado roubar lá atrás como roubaram. Eu estou falando de qualquer um que deveria ter fiscalizado e não fiscalizou, que deveria ter feito e não ter roubado o Estado. É um problema grave que nós temos aí e não só para mim enquanto governador, é de todo cidadão que paga imposto. Quando roubou, roubou um pouco de todos nós”, declarou Mendes na ocasião.
 
Após ser questionado se dialogaria com os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, Mauro ainda criticou a atitude de Emanuel em ter realizado as alterações nos canteiros do VLT sem ter conversado com o Governo do Estado. “Eu quero saber se o prefeito Emanuel, por exemplo, dialogou com o Governo quando ele resolveu entupir o buraco das obras do VLT?”.
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