Não deve mais entrar em pauta para primeira votação na noite desta terça-feira (2) o texto da reinstituição dos incentivos fiscais em Mato Grosso, que consta de mensagem do Executivo que reformula as balizes para concessão de incentivos fiscais no Estado. Em almoço, o governador Mauro Mendes (DEM) e os deputados estaduais acordaram a ampliação do debate sobre a matéria.

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De acordo com o deputado Carlos Avalone (PSDB), deve ser anunciado na sessão ordinária de hoje a suspensão do recesso parlamentar do meio do ano. A revalidação dos incentivos fiscais precisa ser aprovada até dia 31 de julho, sob pena de todos os benefícios vigentes perderem validade.
 
“Não vai ser mais aprovado a toque de caixa, portanto a Assembleia já prorrogou o prazo. O presidente e o deputado Nininho (PSD) já não fizeram a reunião hoje de manhã da comissão especial, portanto hoje à noite não terá mais votação em primeira do projeto. O projeto será modificado. Não se sabe mais em quanto e em quais [pontos]. Tivemos outra reunião hoje de manhã com o governador, como Gallo com o secretário Mauro Carvalho, com o secretário de Desenvolvimento Econômico, o líder do governo e com todo o comércio. Se discutiu muitos assuntos. Ainda tem muitas tensões. Ainda não há um consenso. Ainda está longe de um consenso, mas as discussões estão abertas”, afirmou Avalone.
 
“Almocei com o governador, junto com vários deputados. Avançamos mais nessa conversa. O vice-governador entrou nas discussões, o que é importante. Agora à tarde estamos fazendo essa audiência coma agricultura e com a pecuária”, contou Avalone. De acordo com o tucano, nova rodada de debate com a Fiemt e com a Famato ainda deve acontecer com a presença do Governo do Estado.
 
Avalone sustenta que a mudança nas regras dos incentivos fiscais não pode ser aprovada na pressa. Segundo ele, as pressões sobre os parlamentares têm subido nos últimos dias e nem os deputados ainda entenderam direito o que propõe a equipe econômioca do governo.
 
“O que eu posso afirmar no estado de Mato Grosso, em todos os lugares estão discutindo isso. O deputado Thiago [Silva] foi altamente pressionado em Rondonópolis, na Associação Comercial. O deputado João José foi pressionado em Tangará da Serra. Todos estão sendo pressionados em suas bases porque o projeto não está bem explicado. Pegue aquele projeto e leia. Ele é muito complexo, não é simples. E essa complexidade precisa de tempo para entender.