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GREVE CONTINUA

Servidores da Educação são contidos e revistados pela PM ao entrarem na AL; Veja vídeo

17 Jul 2019 - 18:14

Da Redação - José Lucas Salvani/ Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Servidores da Educação são contidos e revistados pela PM ao entrarem na AL; Veja vídeo
Servidores da educação estadual, que protestavam pelas ruas de Cuiabá em defesa do cumprimento da lei complementar 510/2013, na tarde desta quarta-feira (17) precisaram ser contidos e revistados pela Polícia Militar, ao entrarem na Assembleia Legislativa. Os profissionais estão em greve desde 27 de maio. 


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Ao entrarem no saguão principal da Assembleia Legislativa, os servidores foram proíbdos a príncipio, de subir até as galerias, concentrando uma grande quantidade de pessoas no local. 

Policiais militares chegaram a fazer uma barreira na escada que dá acesso as galerias do plenário e revistaram os professores, que pretendiam subir.
 

Em reunião com representantes do Sindicato que representa os postos de combustíveis de Mato Grosso os deputados ainda não confirmaram se haverá sessão vespertina até a publicação desta reportagem.

Durante todo o dia os servidores da educação realizaram atos de protestos. Na tarde de hoje se mobilizaram em frente ao Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) e tomaram conta do Centro de Político Administrativo (CPA). Além do cumprimento da chamada Lei da Dobra e do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA),  os professores pedem melhorias nas escolas da rede estadual.

Resistência 

Durante a manhã desta quarta-feira, os professores também acompanharam uma sessão na ALMT, visando pressionar os deputados estaduais de forma que contribuam para o movimento grevista.

As mobilizações estão acontecendo por alguns pontos do estado. Em Rosário do Oeste (a 105 km de Cuiabá), houve a ação de um pedágio solidário, para a arrecadação de dinheiro para a compra de alimentos para os professores que tiveram seus pontos cortados. O pedágio também foi feito em Nova Olímpia (a 203 km de Cuiabá), conforme publicado nas redes sociais do Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
 

Estas não são as primeiras ações de arrecadação promovidas pela categoria. O Sintep-MT criou uma “vaquinha” para ajudar os professores. No dia 3 de julho, também houve um movimento em frente a uma agência do Banco do Brasil, visando fortalecer a causa.

A última reunião entre os professores referente a greve aconteceu no último dia 12, sendo decidida a permanência por tempo indeterminado até que as pautas defendidas pela categoria sejam atendidas.

A ALMT propôs que os professores fossem contemplados com o aumento salarial de 7,69%, previstos na lei 510, porém o governador Mauro Mendes (DEM), recusou. De acordo com o governador, o Estado ultrapassou o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), portanto, não seria possível cumprir com o pagamento do reajuste.
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