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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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durante reabertura

Após mobilização na Santa Casa, Mauro diz que protestos de professores são “normais”

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Professores protestaram durante reabertura da Santa Casa

Professores protestaram durante reabertura da Santa Casa

O governador Mauro Mendes (DEM) considerou normal a série de protestos realizada pelos servidores do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). Na manhã desta terça-feira (23), durante reabertura da Santa Casa, os profissionas pediram em coro que o gestor do Executivo tenha respeito pela educação em Mato Grosso. 


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“Já falei várias vezes, já dialoguei muitas vezes. Gente, eu vou repetir tudo que eu disse na primeira entrevista. Querem que eu repita de novo? Estamos estourados na LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] em 58%. Isso mudou? Não! Não tem como mudar”, afirmou, ao ser questionado se dialogaria com os grevistas.

Perguntado sobre o que ele acha das manifestações dos trabalhadores, o governador finalizou dizendo que “São todas naturais, normais”.
 
Nesta semana, quando se completa 60 dias de greve, os professores intensificaram as mobilizações pelos principais pontos da Capital. Na manhã de segunda-feira (22), por exemplo, os trabalhadores se acorrentaram ao portão do Palácio Paiaguás.

Na ocasião, um dos diretores do Sintep, Robson Cireia, explicou o protesto. "Estamos acorrentados aqui porque o governador assim desejou. Ele nos acorrentou nessa greve".

Segundo o Sintep, o Governo do Estado demonstra intransigência em não apresentar uma proposta para categoria que efetivamente contemple o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e ainda a chamada Lei da Dobra, além de melhorias estruturais nas unidades da rede estadual. Hoje, o sistema público mantido pelo Governo do Estado conta com 757 escolas e atende a mais de 392 mil estudantes.
 
Há cerca de dez dias, o Governo do Estado se propôs a pagar o reajuste aos profissionais assim que estiver abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e propôs a restituição do salário cortado durante a greve. No entanto, os profissionais deliberaram por não aceitar. 

Ainda conforme o Executivo, serão destinados R$ 52 milhões para o pagamento de 1/3 de férias dos servidores contratados, que passará a ser garantido a partir deste ano; R$ 15,6 milhões para substituição de servidores efetivos que se afastarão para qualificação profissional; e mais R$ 11,9 milhões para substituição de servidores, que sairão de licença-prêmio ou se aposentarão. Serão investidos ainda R$ 35 milhões para melhoria na infraestrutura das escolas.
 
Outra reivindicação atendida pelo Governo é o chamamento do cadastro de reserva do concurso público de 2017, que vai contemplar vários municípios de Mato Grosso.
 
Neste mês de julho, existe a previsão de que sejam  chamados 681 profissionais para atuarem em várias escolas estaduais, sendo 221 professores, 300 apoios administrativos e 160 técnicos administrativos educacionais.
 
A Assembleia Legislativa propôs que os professores fossem contemplados com o aumento salarial de 7,69%, previstos na lei 510, porém o governador Mauro Mendes (DEM), recusou. De acordo com o governador, o Estado ultrapassou o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), portanto, não seria possível cumprir com o pagamento do reajuste.
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