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​Reforma em debate

Jayme defende inclusão de municípios, mas diz que Previdência de VG tem fôlego para 20 anos sem gastar R$ 1

25 Jul 2019 - 08:14

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo e Erika Oliveira/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Jayme defende inclusão de municípios, mas diz que Previdência de VG tem fôlego para 20 anos sem gastar R$ 1
O senador Jayme Campos (DEM) é defensor da reforma da Previdência e advoga pela inclusão dos estados e municípios nas novas regras. O ex-prefeito de Várzea Grande alerta, no entanto, que a situação crítica pela qual passam a União e Mato Grosso não são necessariamente uma regra em todo o país. Cita como exemplo a própria cidade que governou no passado e que agora está sob gestão se sua esposa, Lucimar Campos (DEM).


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“[A Previdência Social de Várzea Grande] Tem R$ 300 milhões. Se eu não pagar durante 20 anos a Previdência, se eu não recolher um real, ela susutenta só com os juros do capital que é aplicado na Caixa Econômica. Ela paga 100% da folha, só com os juros do capital, sem gastar 1 real daquilo que está aplicado, mas você não pode tirar o município de dentro do contexto, isso é quase surreal, mas tem município na mesma situação. Eu imagino que Cuiabá mesmo, se não me falha a memória, a questão da Previdência aqui está muito bem”, exemplificou Jayme.
 
A resistência de governadores, principalmente do Nordeste, em apoiar a reforma é um dos motivos de o texto, até o momento, não estender as regras para as administrações estaduais e municipais. Jayme afirma que existem diferentes possibilidades para a resolução da questão. Uma delas seria a alteração ser proposta pela própria Presidência do Senado ou pelo relator do texto. Outra opção seria colocar no projeto um dispositivo que facilite a incorporação das alterações federais por Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Se ficar como está, cada um terá que discutir e aprovar suas próprias regras.
 
“Há consenso que nós temos que aprovar a reforma previdenciária. Evidentemente que há também um desejo que se a Câmara não aprovar inserindo os estados e municípios, nessa PEC, ela já é uma proposta bem solidificada através do próprio presidente da casa, senador Davi Alcolumbre (DEM), e do reator da matéria, que é o senador Tasso Jereissati (PSDB) e fazemos uma PEC paralela, porque não é concebível fazer uma reforma da Previdência e esquecer os estados e municípios”, afirmou Campos.
 
“Pode inclusive, o que é a tese que defendemos lá, a possibilidade de aprovarmos essa PEC no Senado, encaminhar para a Câmara e deixando ali um parêntese para o estado que quiser acompanhar essa reforma pelo Congresso, acompanhar, e aqueles que achar que não tem necessidade, não tem a obrigação, nenhum compromisso de fazer a reforma nos seus estados e seus municípios. Eu acho que é uma coisa democrática e acima de tudo todo governador e prefeito vai ter a certeza do tamanho do sapato que vai ter que calçar”.
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