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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Filho de Bolsonaro

Senador compara indicação à embaixada com cargo de primeira-dama e não vê nepotismo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Senador compara indicação à embaixada com cargo de primeira-dama e não vê nepotismo
O senador Wellington Fagundes (PL) comparou a possível indicação do deptuado federal Flávio Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos com o que ocorre no caso de primeiras-damas e afirmou não enxergar a situação como nepotismo.


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Questionado sobre o assunto na última semana, o parlamentar mato-grossense defendeu que o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) indique uma pessoa de sua confiança.

“É um direito legal e constitucional do presidente indicar e caberá ao Senado agora analisar. Não quero colocar como nepotismo, porque defendo que um governante, se puder indicar pelo menos uma pessoa da sua confiança, como é o caso de primeiras-damas que fazem o papel social, penso que seria possível a indicação de uma pessoa ligada diretamente ao chefe do Executivo”, afirmou o senador, que lembrou que no caso da indicação, o deputado terá que renunciar o seu mandato na Câmara e que se não apresentar um bom trabalho em Washington, poderá ser exonerado.

“Por ser filho do presidente a responsabilidade será muito maior. Então vai depender muito, pois ele será julgado pelos seus atos. Para ser nomeado ele tem que renunciar ao mandato e se ele não for um bom embaixador será demitido. Então as consequencias são muito grande para quem irá assumir”, avaliou.

O presidente da República já manifestou publicamente que pretende indicar o filho para o posto diplomático considerado  mais importante e que aguarda somente um retorno do Governo dos Estados Unidos para formalizar ao Senado Federal a sua indicação.

A indicação, que passou a ser cogitada logo após o deputado completar 35 anos, idade mínima para assumir o cargo, foi alvo de muitas críticas, pelo fato de Eduardo Bolsonaro não ter experiência diplomática.

A nomeação para embaixadores precisa passar pela aprovação dos senadores em duas votações secretas. O indicado também terá que passar por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, que tem 17 integrantes, entre eles, vários senadores da oposição.
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