O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), elogiou o substutivo integral da revisão dos incentivos fiscais do Estado aprovado em sessão que durou mais de onze horas no último final de semana. De acordo com o deputado, a proposta inicial era ótima somente para o Governo e houve a necessidade de ser 'rebaixada' ao status de boa para agradar também os setores produtivos.

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Questionado sobre um possível descontentamento do governador Mauro Mendes (DEM) com as seis mudanças no projeto, Russi, assim como o presidente Eduardo Botelho (DEM) já havia dito, reforçou a independência do Poder Legislativo para atingir um consenso.

“Gostar ele não gostou, pois todo Governo gostaria que fosse aprovado aquilo que manda em 100%. Mas a Assembleia precisa fazer esta mediação, convergir uma proposta que seja bom para todos. Este trabalho a Assembleia fez muito bem e o melhor foi construído. Tem um ditado que fala que o ótimo é inimigo do bom. O governador queria algo ótimo para o Governo, mas talvez este não fosse o melhor cenário para ser aprovado na Assembleia. Provamos o que foi possível aprovar, atendendo o Governo, mas também o setor produtivo”, disse o parlamentar antes de reunião com o Executivo para tratar da greve dos professores, nesta segunda-feira (20).

O deptuado também disse que não acredita em algum veto por parte do goverandor, pelo curto espaço de tempo que o Executivo previsa para sancionar a lei que foi aprovada em duas votações na Assembleia.

O projeto complementar que foi alvo de muita discussão desde o mês de junho gerou bastante polêmica e só foi aprovado na Assembleia na manhã do último sábado (27), depois de uma sessão que durou mais de onze horas.

Para entrar em prática, o projeto ainda precisa da sanção do Governador Mauro Mendes no prazo de até o dia 31 de julho. Caso sancionado, as mudanças começaram a valer a partir de 1° de janeiro do ano que vem.