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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Maria da Penha destaca pioneirismo de MT e defende orientação para ajudar vítima a romper violência doméstica

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Maria da Penha destaca pioneirismo de MT e defende orientação para ajudar vítima a romper violência doméstica
A ativista pelos direitos das mulheres, Maria da Penha participou de uma palestra na tarde desta sexta-feira (9), no Teatro Zulmira Canavarros, em Cuiabá, para celebrar a semana em que a Lei que leva o seu nome completa 13 anos. Entre os assuntos abordados ela afirmou que o Estado de Mato Grosso, primeiro a implantar a lei, tem papel fundamental na divulgação dos trabalhos de combate a violência contra a mulher.


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Maria da Penha afirmou que o protagonismo do Estado ajuda em âmbito nacional ao divulgar a diminuição dos casos de violência. Para ela, o trabalho da imprensa é essencial para demonstrar o esforço que o Estado tem feito para conscientizar as vítimas desse tipo de crime e que Mato Grosso tem tentado se aprimorar cada vez mais na implementação de programas de combate a violência.

Ela acredita que os casos de violência tendem a diminuir com a autonomia que as mulheres tem buscado nos últimos anos. “Hoje em dia a mulher está tomando conta da sua vida e incentivando outras mulheres a terem um conhecimento mais profundo sobre a lei e assim a gente dá um passo de cada vez para o fim dos casos de violência”, afirma.

A ativista reforça que qualquer pessoa pode ajudar uma mulher que está passando por casos de violência doméstica e que o apoio é importante para que ela procure ajuda. “Tem que orientar e falar para essa mulher que o centro de referencia é um local que ela vai esclarecer sobre os seus direitos e você pode procurar ajudá-la se ela não tem coragem de ir a uma delegacia sozinha. Esse apoio é essencial para ela não desistir”, afirma.

“O importante é ela sentir que realmente vai dar um passo importante e entender que o ciclo da violência domestica é muito cruel porque a mulher nunca pede uma separação pela violência em si, ela tem esperança que aquele agressor faça aquilo pela última vez, mas ele se prevalece do perdão que pede e é capaz de repetir com mais intensidade”, diz.
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