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Secretário critica forma como Taques lidou com Júlio Muller: ‘A incompetência não tem mais espaço’

12 Ago 2019 - 17:28

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Secretário critica forma como Taques lidou com Júlio Muller: ‘A incompetência não tem mais espaço’
O secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo de Oliveira, criticou duramente a forma como o Governo de Pedro Taques (PSDB) lidou com a obra do novo Hospital Universitário Júlio Muller. Para o comandante da Sinfra, houve incompetência por parte da gestão anterior, que sempre alegou inviabilidade de continuar com a construção, por causa de alagamentos na região.


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“Eu sou muito complicado e muitas vezes as pessoas me chamam de grosso. Mas a verdade é que a incompetência não tem mais espaço no setor público não só em Mato Grosso, como no Brasil. Tem obras em áreas alagadiças, que são verdadeiros pântanos. Ali não tem nada disso, basta a gente ter um projeto bem feito e a segurança daquilo que a gente vai fazer”, disse o secretário antes de audiência pública que debateu a retomada das obras de construção do novo Hospital Júlio Muller.

O titular da Sinfra também explicou que já recebeu uma planilha orçamentária da UFMT e que em breve o edital para a continuidade da obra será lançado. “Recebemos na sexta-feira da UFMT a planilha orçamentária que foi refeita. Ela passa agora por uma revisão da Sinfra para que a gente comece a trabalhar o termo de referência e possa lançar o edital, que será composto de um regime diferenciado integrado onde vamos ter desenvolvimento do projeto executivo no preço global”, afirmou.

A UFMT deverá entregar no dia 15 de agosto, ao Governo do Estado, o projeto de readequação da obra do novo Hospital Universitário Júlio Muller. A edificação, que teve início há sete anos, passa por uma análise de toda a parte estrutural e das planilhas orçamentárias. O custo inicial foi orçado em R$ 116,5 milhões. O valor foi dividido entre os governos federal e estadual.

Assim que chegar à Sinfra, a secretaria terá 10 dias para reanalisar e depois encaminhar o projeto já reestruturado para uma nova licitação.

A obra do hospital teve início em 2012. De acordo com o projeto inicial, a unidade iria contar com 250 leitos, centro cirúrgico, 23 vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto, 16 pediátricas e 20 neonatal. Porém, passado todo este tempo, apenas 9% do projeto foi executado.
 
Em 2014 o Governo rescindiu o contrato com a empresa responsável pela obra. Desde então, nenhuma providência foi tomada, a não ser a instauração de um procedimento administrativo para averiguar se o Consórcio Normandia, Phoenix e Edeme, tinha culpa ou não pelo atraso.
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