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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Vice-reitor da UFMT nega dívida com vigilantes, mas reforça necessidade de rever contingenciamento

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Vice-reitor da UFMT nega dívida com vigilantes, mas reforça necessidade de rever contingenciamento
O vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares da Silva, garantiu que a instituição está absolutamente em dia com a 'MJB Vigilância e Segurança', cujos funcionários atuam no campus de Cuiabá. Na semana passada, em protesto, os profissionais terceirizados bloquearam as guaritas da Universidade, alegando falta de pagamento há 3 meses. Soares, no entanto, destacou a necessidade de revisão do contingenciamento de 30% promovido pelo Ministério da Educação.


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“A Universidade está adimplente com todos os seus pagamentos. Quando uma empresa assume o serviço com um ente federal, ou às vezes até na esfera estadual ou municipal, ela assume o compromisso que o pagamento seja feito em até 90 dias, a partir da medição. E isso a Universidade está seguindo tranquilamente. A UFMT ainda está com contingenciamento de 30% no orçamento anual. Para que esse orçamento volte a ser completamente executado no financeiro, há a necessidade de a gente dialogar com a bancada federal, principalmente, para buscar retomar, vamos dizer assim, o orçamento em sua amplitude, que são de aproximadamente R$ 114 milhões no custeio”, frisou o vice-reitor.

Nesta terça-feira (13) a comunidade acadêmica da UFMT adere novamente à mobilização nacional contra os cortes do MEC nas instituições de ensino superior. Além da paralisação de todas as atividades, os docentes aprovaram a realização de uma oficina de cartazes na praça em frente ao Restaurante Universitário (RU), a partir das 11h30. De lá, os manifestantes sairão em carreata até a Praça Alencastro, onde ocorrerá o ato unificado.

A UFMT sofre com o corte de orçamento desde 2014, quando houve a redução da verba de custeio, relacionada às obras e equipamentos dos campis. No entanto, em março deste ano, o Governo Federal anunciou o bloqueio de 30% na educação superior, o que representou R$ 34 milhões para a Universidade.

Na época, a reitora Myrian Serra disse que a UFMT poderia ficar sem os serviços básicos como água e luz, caso o bloqueio não fosse revisto em até 60 dias, situação que não aconteceu.

Por conta do contingenciamento, no dia 16 de julho, a UFMT ficou sem energia elétrica. A concessionária de energia já havia notificado duas vezes a unidade quanto à possibilidade de corte caso não fossem pagas as contas em atraso. Após cerca de oito horas e pagamento de R$ 1,8 milhão, a Energisa restabeleceu a enérgia elétrica nos cinco campis.
 
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