Em reunião com líderes do Fórum Sindical, que representa os servidores do Estado, o governador Mauro Mendes (DEM) voltou a prometer que as solicitações da categoria, como o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), o pagamento dos salários em dia em parcela única até o dia 10 de cada mês, assim como o pagamento do 13° salário até o dia 20 de dezembro, serão cumpridas, caso o Estado consiga concretizar o empréstimo junto ao Banco Mundial ainda neste mês.
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Ao Palácio Paiaguas, o Fórum Sindical enviou uma comissão composta por Edmundo César (SINPAIG), Cristiane Vaz (SINDCON), Germano Gomes (SINTEMA) e Oscarlino Alves (SISMA). Os assuntos foram debatidos com tanto com o governador Mauro Mendes, quanto com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
Aos líderes sindicais, o governador mostrou informações financeiras projetadas para o mês de setembro e garantiu que será possível cumprir os compromissos com os servidores, caso todas as medidas tomadas, como a arrecadação prevista com a reforma fiscal aprovada pelo legislativo no mês passado, a possível chegada do recurso de R$ 500 milhões do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) e a concretização do empréstimo com o banco internacional ainda neste mês, surtam o efeito desejado.
“Na reunião foi firmado compromisso para que o governo analise a pauta de reivindicações e cumpra com as leis vigentes, com pagamentos de salários e gratificação natalina em dia, sendo apontado um horizonte com recursos novos e soluções fiscais, através da renegociação da dívida (banco mundial) e alívio no desembolso de caixa (parcelas da dívida), a possibilidade do FEX entrar no caixa ainda em 2019 e cerca de 500 milhões de incrementos de receita em 2020 reflexo da mine reforma fiscal aprovada no mês passado”, diz nota publicada pelo Fórum Sindical nesta sexta-feira (16).
Na nota, os sindicalistas dizem que também questionaram os recursos do duodécimo acima da necessidade aos Poderes, fato que o governador concordou, recordando que a Assembleia Legislativa mudou sua proposta de adequação na Lei Orçamentária.
“A conversa passou pela cobrança da situação dos demais poderes que possuem recursos de sobra através dos repasses de duodécimos acima da necessidade, onde o governador disse que em janeiro tentou abaixar esse repasse com adequação na lei orçamentária, mas que a Assembleia Legislativa mudou sua proposta”.
