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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Governador volta a impor “lei do silêncio” em staff sobre política em 2020

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Governador volta a impor “lei do silêncio” em staff sobre política em 2020
A exemplo do que aconteceu durante a transição, o governador Mauro Mendes (DEM) determinou novamente que seu staff se mantenha afastado das discussões políticas que deverão nortear as eleições do próximo ano. Ele próprio afirmou que irá permanecer distante do assunto até que sua participação se torne imprescindível. O objetivo, segundo Mauro, é concentrar esforços em questões ligadas ao Executivo.


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“Tudo tem o seu tempo e a política também. Eu fui eleito para ser governador de Mato Grosso. A minha principal tarefa é cuidar do Estado, resolver problemas de gestão, resolver problemas administrativos, consertar esse Estado que lamentavelmente nós pegamos muito bagunçado. Essa tarefa demanda muita energia, muita coragem, muita disposição. Todos os dias nós temos vários tipos de batalhas. A exemplo do que está acontecendo na PCE. É claro que vou fazer política, mas ela não é a minha prioridade. Estou sempre à disposição do meu partido, mas o presidente é o Fabio. Eu participei das conversas sobre Cuiabá e participarei de outras, em outros municípios”, afirmou o governador, durante coletiva de imprensa esta semana, ao ser questionado sobre declarações de Júlio Campos.

Líder histórico do Democratas, Júlio Campos se irritou com a criação da nova composição provisória do diretório do Democratas em Cuiabá. Segundo o ex-governador, Fábio Garcia nomeou apenas oito recém-filiados e se esqueceu dos outros 15 nomes indicados por ele com filiados antigos, que militam pelo partido há mais de 30 anos.

Embora todos os nomes do novo diretório sejam ligados a Mauro Mendes, a decisão de Fábio Garcia repercutiu mal. Para o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, que presidia o DEM no Estado até o ano passado, o atual presidente da sigla se precipitou em não convocar uma reunião para tratar do assunto com todos os filiados.

Mauro Mendes, por sua vez, pôs “panos quentes” na polêmica, garantiu que o assunto foi sim debatido e, inclusive, contou com a participação dele próprio. “A nomeação teve sim conversa com alguns. E se não teve com todos não tem problema, a política é a arte do diálogo e nunca vai contentar a todos. É por isso que se chama partido e não unido, porque vai ter sempre divergências”, ironizou.

A certidão de composição do diretório do DEM em Cuiabá, com validade até o dia 13 de novembro foi registrada na Justiça Eleitoral com o cantor Alberto Machado, o ‘Beto Dois a Um’, como presidente.

Além de Beto, também compõe o novo diretório o secretário de Infraestrutura Marcelo de Oliveira, o ex-presidente do Detran, Thiago França, o ex-secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, José Rodrigues Rocha Júnior, o ex-secretário Domingos Sávio e o advogado Pascoal Santullo.

Apontado como um dos nomes fortes para a disputa majoritária na Capital, o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, ainda não foi filiado ao partido e, perguntado sobre o imbróglio, reforçou a determinação de Mendes para que o assunto não seja tratado pelo staff até pelo menos o início de 2020.
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