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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sonegação e e renúncia fiscal

Em CPI, Júnior Mendonça denuncia postos sem licença e nega conhecer relações com PCC

Foto: Angelo Varela/AL

Em CPI, Júnior Mendonça denuncia postos sem licença e nega conhecer relações com PCC
Convocado para prestar depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura a sonegação e renúncia fiscal no Estado de Mato Grosso, o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o ‘Júnior Mendonça’, que atua no ramo de combustíveis na baixada cuiabana, declarou não ter conhecimento de facções criminosas atuando por trás do setor, como revelou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo de Mato Grosso (SindiPetróleo), Aldo Locatelli, mas denunciou que pelo menos 15 postos de combustíveis atuam sem qualquer tipo de licença em Cuiabá.


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Influente no ramo de venda de combustível, Junior Mendonça disse que conversou com diversos empresários, que assim como ele, não sabem de onde Locatelli tirou a história da existência de postos de combustível lavando dinheiro para facções criminosas, fato que o presidente do Sindipetróleo revelou em depoimento para CPI, no mês de abril.

“Eu desconheço. Quando eu ouvi a fala do nosso presidente do sindicato, não só eu, como vários revendedores, não entenderam da onde que ele tirou esta colocação. Não tenho conhecimento e conheço vários donos de postos que também não tem este conhecimento”, disse o empresário ao ser questionado sobre o assunto pelo deputado Carlos Avallone (PSDB).

O proprietário da rede de postos Amazônia, no entanto, afirmou que existem em Cuiabá vários postos que estão funcionando sem licenças e em nomes de laranja, fato, que segundo ele, está dificultando o mercado na região.

“O que é muito estranho realmente no setor, é que temos um número de postos que realmente atuam sem qualquer licença de operação em nome de laranjas e com combustíveis sem procedência. Só que não chegou para mim que havia facção por trás do posto. O que observamos é que existe um número pequeno de postos, uns 15, que estejam trabalhando de forma completamente irregular e sem licenças”, revelou.

“Temos licenças municipais e estaduais. Precisamos de uma licença de operação que é emitida pela Sema, temos um alvará de funcionamento que é emitido pela prefeitura, temos uma alvará emitido pelo corpo de bombeiros e um registro, que é o mais importante, que é o da AMP, Agência Nacional do Petróleo. Neste caso, a pessoa que está operando o posto, provavelmente as licenças estão em nomes de proprietários antigos e operam clandestinamente, com máquinas de cartão clandestinas, fazendo a compra dos produtos em distribuidoras que não tem procedência”, afirmou.

A CPI da Sonegação Fiscal, proposta pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB) foi criada em fevereiro deste ano para investigar a sonegação e a renúncia fiscal no estado, que ultrapassam a R$ 2 bilhões ao ano.

De acordo com o parlamentar, a comissão ainda ouvirá os órgãos de controle, como Ministério Público Federal, da Polícia Federal, Controladoria-Geral do Estado, Ministério Público do Estado, quais foram os resultados produzidos pelas CPIs de 2014 e 2016, que trataram do mesmo tema.
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