O secretário de Fazenda Rogério Gallo e de Desenvolvimento Econômico, César Miranda deverão comparecer à Assembleia Legislativa para prestar depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga indícios de renúncia fiscal e sonegação de impostos em Mato Grosso. As datas dos depoimentos ainda não foram confirmadas.
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O requerimento de convocação de ambos foi aprovado na reunião ocorrida nesta quinta-feira (29), mesma data em que o empresário do setor de combustíveis Júnior Mendonça prestou depoimento de aproximadamente uma hora e confirmou a existência de postos de combustíveis na baixada cuiabana registrados em nome de laranjas, que praticam a sonegação de impostos e a venda de produtos alterados.
Os parlamentares também aprovaram o requerimento em que a CPI cobra da Delegacia Fazendária (Defaz) e da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) informações a respeito de investigações de um grupo empresarial com atuações no ramo de processamento de soja, milho e girassol, suspeito de receber indevidamente incentivos fiscais nos últimos anos em decorrência de pagamento de propinas a agentes públicos.
Nas últimas semanas, a CPI recebeu o apoio de órgãos de investigação de Mato Grosso. O trabalho da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal conta com o apoio do delegado José Ricardo Garcia Bruno, cedido pela Polícia Judiciária Civil com o intuito de colaborar com a análise técnica de documentos bem como no rumo das investigações e do Oficial de Justiça Gláucio Antônio Lima, cedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal é presidida pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB) e iniciou os trabalhos no dia 12 de março.
Também compõem a comissão os deputados Carlos Avalone (PSDB), como vice-presidente, o relator Nininho (PSD), além de Max Russi (PSB) e Janaína Riva (MDB), na condição de membros.