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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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sete presos

GGCO investiga se grupo preso tem envolvido em atentados de outras agências de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

GGCO investiga se grupo preso tem envolvido em atentados de outras agências de Cuiabá
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) investiga se o grupo preso na tarde de segunda-feira (2), por envolvimento na explosão do caixa eletrônico do Banco do Brasil, no bairro CPA 2, em Cuiabá, tem participação nos atentados de outras agências ocorridas nos últimos dias.


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A delegada da GCCO, Juliana Chiquito Palhares, disse na manhã desta terça-feira (3), durante coletiva de imprensa, após a prisão de sete suspeitos, que um levantamento da ficha criminal do grupo é feita, e a hipótese do envolvimento em outros atentados é apurada. “Nós estamos verificando a participação deste grupo, parte deste mesmo grupo, nas outras ações empreendidas com utilizações de explosivos, como no Banco Itaú”, contou.

Do final de julho até o começo de setembro foram cinco atentados. Eles ocorreram na agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, Banco Itaú, do bairro CPA 2, e Brasil, próximo ao Museu Morro da Caixa d’Agua Velha, região central, ambos na mesma noite, Caixa Econômica Federal (CEF), no bairro Morada do Ouro, Banco Itaú, na avenida Miguel Sutil, e Banco do Brasil no CPA 2.
 
Do total de presos, quatro foram autuados por crimes de furto qualificado mediante utilização de explosivo e associação criminosa. Outro dois foram detidos com drogas e arma e autuados por tráfico de drogas.

A delegada disse que a localização dos suspeitos foi possível após a junção de informações coletadas no dia da explosão, com outras aliadas da inteligência. A partir disto, foi possível localizar uma residência no bairro Residêncial Buruti, onde os criminosos possivelmente se reuniram antes e depois do furto. Nesta mesma casa o empresário foi detido.

“Neste local, a Gerência, através de nossas equipes, apreendeu todo um vestuário, capacetes e instrumentos possivelmente utilizados na ação criminosa. Esse vestuário estava sujo com uma tinta, que é devido ao mecanismo de entitamento do caixa eletrônico do Banco do Brasil. Desta forma, através da vigilância realizada neste local, por insistência típica dos policiais desta Gerência, foi possível então flagrar a chegada de quatro indivíduos a esta residência”, relatou.

Os suspeitos foram entrevistados. Com isso, os policiais conseguiram descobrir uma nova casa, já no bairro Santa Amália, onde eram lavadas as cédulas com uso de água e produtos químicos. Neste local, uma pessoa foi presa.

O pai de criação do suspeito foi ouvido como testemunha do crime. “A residência apresentava vestígios nítidos da sujidade provocada pela tinta do caixa eletrônico, local onde também foi realizada a perícia técnica”, acrescentou.

Ainda em continuidade, a partir de informações obtidas ao longo das diligências, os policiais seguiram para uma terceira residência no bairro Santa Inês. Nesta casa foram localizados dois irmãos, sendo um deles menor de idade. Eles estavam com drogas e uma arma de fogo.

“Esses dois irmãos também teriam participação, associaram-se a esse grupo criminoso, onde estamos apurando ainda se as motocicletas utilizadas na ação criminosa ali estavam escondidas antes e pós-fato”, disse a delegada.

 
 
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