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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Comandante do Batalhão de Trânsito defende blitzes e cita que objetivo é salvar vidas

Foto: Assessoria

Comandante do Batalhão de Trânsito defende blitzes e cita que objetivo é salvar vidas
O comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da PMMT, coronel Esnaldo de Souza Moreira, defendeu o trabalho desempenhado pela unidade, em parceria com diversas instituições, nas blitzes que são feitas na grande Cuiabá. Segundo ele, o objetivo com as ações é salvar vidas e dar uma maior sensação de segurança para a população.


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“O Batalhão de Trânsito, desde que assumi o comando há dois anos, a principal meta era resgatar o nome da unidade e dar a visibilidade do trabalho. Com isto, buscamos através de outras instituições, fazer as operações integradas. Busquei os aportes e a estrutura para que fizéssemos em outros dias e horários diferentes da semana. Principalmente para dar uma sensação maior de segurança e também para tirar de circulação pessoas que poderiam levar risco à sociedade”, disse o comandante ao Olhar Direto.
 
Segundo o coronel, o objetivo maior é tirar de circulação pessoas não habilitadas, veículos em situações precárias e também motoristas que ingerem bebida alcoólica e continuam a pegar o volante. “Já conseguimos retirar armas de fogo de circulação, drogas, pessoas foragidas da Justiça. Recuperamos diversos veículos produtos de furto e roubo. Aumentamos a nossa ação, otimizando o recurso que tínhamos”.
 
Questiona sobre a antiga reclamação de que as blitzes seriam apenas um instrumento da industrial da multa, o comandante disse que “como órgão fiscalizador, não podemos fazer vista grossa. É preciso fazer a autuação. Quando você mexe no bolso do contribuinte, ele acaba reclamando. Mas estas ações são importantes. Há algum tempo, tivemos uma senhora vítima de um acidente e morreu, por conta de um cidadão de motocicleta que não era habilitado. A aplicação da lei de trânsito é para salvar vidas”.

Lei Seca

O presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Gustavo Vasconcelos, disse que, em breve, Cuiabá deverá ter até quatro blitzes da Lei Seca por semana. A medida deverá começar a valer quando o novo projeto de lei for aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ele permite que policais participem da ação e recebam horas extras por isso. Segundo o gestor, a intenção é que os números sejam parecidos com os do Rio de Janeiro.

“Nosso índice de alcoolemia é muito grande. Passamos de 22% para 13%. Isso porque estamos fazendo diversas blitzes. Estamos com o projeto de lei na Assembleia para que os profissionais de folga possam trabalhar na Lei Seca. Com isto, poderemos chegar ao índice de até 5%, como é no Rio de Janeiro. Nossa intenção é chegar a quatro blitzes da ‘Lei Seca’ por semana”, explicou o secretário.
 
Vale lembrar que uma lei, que versava sobre o mesmo assunto, acabou sendo vetada, por conta de uma inconstitucionalidade. Sendo assim, o Detran se reuniu com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e enviou um novo projeto à Casa de Leis. Ela deverá ser apreciada no próximo mês.
 
Questionado pelo Olhar Direto sobre a reclamação constante de que as ações serviriam apenas para o Estado arrecadar, o presidente afirmou que “cai na blitz e tem o carro removido quem não está certo. Quem está regularizado, não tem problema, segue com sua vida. Fazemos as operações sem causar congestionamento. Quem está errado, tem que responder. Imagina uma pessoa bêbada, que pode acabar com a vida de uma família inteira”.

Dados

Dados da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), nas 26 operações Lei Seca já realizadas este ano no Estado, revelam que 127 pessoas foram presas em flagrante por dirigirem bêbadas. O levantamento ainda indica que 33,64% das multas aplicadas nestas ações são por embriaguez ao volante.

Segundo os dados da Sesp, nas 26 operações Lei Seca já realizadas este ano no Estado, foram lavrados 1.192 Autos de Infração no Transito (AITs), sendo 317 por direção sob influência de álcool e 84 pelo artigo pela recusa em se submeter a teste de bafômetro.
 
Além disso, 127 pessoas foram presas em flagrante por embriaguez ao volante. Também foram realizados 3.287 testes de alcoolemia, 348 Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs) e 313 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) foram recolhidos, além de 630 veículos removidos.

O condutor que tiver índice de álcool no sangue superior a 0,33 miligramas por litro de ar expelido no momento do teste do bafômetro será preso, pagará multa no valor de R$ 2.934,70 e terá a CNH suspensa, além de responder criminalmente.
 
A operação Lei Seca é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI-E) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) e realizada de forma integrada entre o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), o Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar, Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Ministério Público do Estado, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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