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RECURSOS GARANTIDOS

Lançada há uma década, obra do Rodoanel finalmente deverá sair do papel, garante Botelho

09 Set 2019 - 10:36

Da Reportagem Local - Carlos Dorileo / Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Lançada há uma década, obra do Rodoanel finalmente deverá sair do papel, garante Botelho
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que a Casa de Leis irá acompanhar a execução das obras do Contorno Norte de Cuiabá e Várzea Grande, conhecido como Rodoanel. A construção foi iniciada em 2009, mas apesar de ter recursos depositados em uma conta do Estado há mais de 5 anos nunca saiu do papel. O projeto passa pelas BR’s 163 e 364, em Várzea Grande, na altura do rio Pari e pelas BR’s 070, 163 e 364 em Cuiabá, na região do Sinuelo.


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“A Assembleia estará participando disso. Essa obra já tem um recurso parcialmente reservado, do Dnit. Uma parte está na conta e a outra está assegurada no orçamento. Então, essa obra vai sair do papel e andar. Até porque essa é uma política do Governo Bolsonaro e do Governo Mauro Mendes: só inicia a obra se tive dinheiro para terminar”, declarou Botelho, em audiência pública na manhã desta segunda-feira (09).

A construção do Rodoanel foi iniciada em 2009, durante a gestão de Wilson Santos (PSDB) como prefeito de Cuiabá. A primeira etapa foi entregue e depois disso um novo projeto, da Agência de Execução de Projetos da Copa de 2014 (Agecopa), foi apresentado.

Em agosto de 2018, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), ligada à gestão Pedro Taques (PSDB), divulgou que havia retomado o processo licitatório para a conclusão das obras do Rodoanel em Cuiabá e Várzea Grande, que deveriam custar R$ 498 milhões.

Em um Termo de Compromisso de 2012 consta que o projeto para a finalização desta obra, à época a cargo da Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana (SETPU), custaria R$ 354.389.227,00 com verbas do Governo Federal, 143.610.773 a menos que o projeto de Taques.

No início deste ano, ao assumir o Paiaguás, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que retomaria mais uma vez a licitação com novas mudanças no projeto, mas não falou quanto o novo processo iria custar aos cofres públicos.

Ainda no ano passado, em reunião com a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) em Mato Grosso, Orlando Fanaia Machado, apresentou um anteprojeto que incluía quatro novos viadutos, quatro pontes e uma trincheira na altura da Avenida Antártica.

Na ocasião, de acordo com Fanaia, dos R$ 500 milhões previstos para execução da obra, R$ 110 milhões já estavam depositados em uma conta do Governo do Estado há 5 anos.

“Essa obra é muito importante, tanto para o aglomerado urbano, como para o Estado como um todo, porque o transito tem paralisado muito dentro de Cuiabá e Várzea Grande. E isso atrasa tudo, as cargas, as viagens, cria um transtorno no perímetro urbano. O Rodoanel vem para resolver esse problema”, pontuou Botelho.
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