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​Reequilíbrio

Empréstimo dá ‘folga’ de R$ 750 mi a MT e possibilita atender servidores, projeta Gallo

11 Set 2019 - 16:10

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empréstimo dá ‘folga’ de R$ 750 mi a MT e possibilita atender servidores, projeta Gallo
O empréstimo junto ao Banco Mundial e a quitação da dívida com o Bank of America (BofA) irá garantir um fôlego de cerca de R$ 750 milhões (com base na atual cotação do dólar) no próximos anos do governo Mauro Mendes (DEM). Agora a dívida dolarizada do Estado foi alongada e tem melhores condições de pagamento. A operação financeira é parte da estratégia para reequilibrar as finanças do Estado e será fundamental para que o Paiaguás volte a poder conceder melhorias ao funcionalismo público. Atualmente, com a Lei de Responsabilidade Fiscal ‘estourada’, MT não pode aumentar em nada o gasto com pessoal.


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“O reequilíbrio financeiro do estado e fiscal traz uma consequência que é melhorar - não diria que seria apenas esse episódio do Bank of America, da quitação da dívida, é um das medidas que foram adotadas e que caminham uma trajetória de sustentabilidade fiscal - mas nos trará de volta ao patamar dos 49% de gasto com pessoal e, voltando aos 49%, certamente a agenda com o servidor, a agenda é bom dizer, que é a agenda financeira, aquilo que toca ao servidor que é o salário, mas nas condições de trabalho, o governo está trabalhando para melhorar as condições de trabalho. Essa agenda certamente é permanente com o servidor público, de respeito, diálogo e transparência. Certamente com o reequilíbrio, a nossa tendência é de melhora, inclusive com o indicador que hoje está em 57,8% e devemos chegar em 49%. Esse é o trabalho que estamos fazendo”, explicou Rogério Gallo, após a quitação da dívida junto ao BofA.
 
A dívida anterior terminava antes que a atual, mas era mais onerosa ao Estado, Segundo Gallo. “Traz um alívio para os próximos três anos, o que é muito relevante ,o que o governador tem dito, ao invés de ficar pagando amortização de dívida e juros para banqueiros, nós vamos nos próximos três anos ter caixa no valor ai entre R$ 700 milhões – R$ 750 milhões na cotação de hoje para investir em saúde e educação, que será fundamental para o equilíbrio do estado e para uma boa prestação de serviço”.
 
Outra crítica feita ao empréstimo anterior, é que ele não permitia mecanismos para prevenir o Estado de possíveis alterações cambiais que “encarecem” a dívida e prejudicam o fluxo de caixa no Estado. Feita no governo Silval Barbosa, antes grave crise em que o país se mergulhou, a operação com o BofA foi pensada em um cenário de aparente estabilidade monetária. De lá para cá, o real se desvalorizou e o valor pago nas parcelas, com a valorização do dólar, aumentou muito além do previsto. Desta vez, operação financeira prevê a contratação de hedge – mecanismo que neutraliza alterações cambiais.
 
“Nós quitamos todas as dívidas. Nós não devemos mais para os americanos. Agora o nosso credor é o Banco Mundial, que é uma associação de quase todas as nações do mundo, com taxas de juros menores. Isso nos trará nos próximos, que com alongamento da dívida e possibilidade de fazer o hedge cambial. Nós temos uma equipe que está analisando o comportamento do dólar daqui para frente para que não ocorra os mesmos problemas do passado. Isso já nos traz, já nesse mês, um alívio de caixa. Nós teríamos que pagar R$ 150 milhões e pagamos [entre] 60 – 70 milhões de reais que foram dirigidos para o Banco Mundial”.
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