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Sábado, 20 de abril de 2024

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​Esquema ilegal

Delegada Ana Cristina Feldner retorna às investigações da Grampolândia como coordenadora

Foto: Reprodução

Delegada Ana Cristina Feldner retorna às investigações da Grampolândia como coordenadora
A Polícia Judiciária Civil confirmou que a delegada Ana Cristina Feldner retornou às investigações da “Grampolândia Pantaneira”, como coordenadora, já a partir desta quarta-feira (11). A visa atender ofício do Poder Judiciário e reforçar os trabalhos que são desenvolvidos pela equipe.

 
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O delegado Rafael Mendes Scatolon fazia parte da equipe que conduzia as investigações sobre o esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, mas acabou sendo retirado do caso no mês passado, segundo o diretor da PJC, para que não “houvesse nenhum tipo de prejuízo à imagem dos delegados”. A decisão veio após circulação de uma foto onde Scatolon aparece junto a outro delegado que pode ser indiciado, o ex-secretário Gustavo Garcia.
 
As investigações continuaram apenas com as delegadas que já faziam parte da equipe, Luciana Batista Canaverde e Jannira Laranjeira Siqueira Campos. Após a saída do delegado Rafael foi especulado que a delegada Ana Cristina Feldner seria chamada para compor a equipe, no entanto o diretor havia afirmado que apenas as delegadas Luciana e Jannira prosseguiriam apurando.
 
A delegada Ana Cristina Feldner, inclusive, havia participado das investigações da Grampolândia em seu início, juntamente com o delegado Flávio Stringueta. Agora com a decisão, confirmada pela assessoria da PJC, ela retorna ao caso já a partir desta quarta-feira (11).
 
Delegado investigado
 
As investigações apontaram que Gustavo Garcia teve participação na obtenção do depoimento da delegada Alana Cardoso, que contou ter sido constrangida em uma oitiva ilegal feita por Gustavo e pelo ex-secretário de segurança, Rogers Jarbas. O fato teria ocorrido no fim de maio do ano retrasado.
 
Gustavo teria feito várias ligações para a delegada. Segundo Alana, o discurso era de que ele queria reatar a amizade que tinha com ela. Porém, quando chegou, cabou sendo coagida a depor sobre os, de forma ilegal e sem nenhum procedimento instaurado. Isto leva a delegada a crer que o novo gestor da pasta foi primordial para a ida da policial até a secretaria.
 
Para convencer a delegada a ir até a secretaria, Gustavo teria utilizado uma técnica aprendida em curso de inteligência, quando realizou os telefonemas pré-ordenados e em dias consecutivos. A ação é denominada de ‘recrutamento’. Conforme Ana Cristina Feldner, o delegado já até ministrou um curso de quatro meses sobre essa área, no Estado do Rio de Janeiro.
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