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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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REFORMA TíMIDA

Ulysses se diz “decepcionado” com política de Mauro Mendes e defende novos cortes no Governo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Ulysses se diz “decepcionado” com política de Mauro Mendes e defende novos cortes no Governo
Defensor das reformas promovidas pelo Governo do Estado no início do ano, o deputado Ulysses Moraes (DC) se disse que decepcionado com os rumos que a gestão Mauro Mendes (DEM) vem tomando. Segundo ele, o governador optou por adotar uma política “arrecadatória”, ao invés de promover os cortes necessários na máquina pública. O resultado disso, em sua opinião, será o aumento no preço de uma série de itens de primeira necessidade da população, como remédios e alimentos.


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“Eu acho que a reforma feita no início do ano foi tímida e praticamente não aconteceu. Algumas estatais iam ser extintas e não foram. Inclusive, no inicio do ano, nós aplaudimos essa reforma administrativa, foi um dos pontos que eu elogiei do Governo, mas parece que não saiu do papel. O segundo ponto seria um grande corte de tributos para estimular a economia, aprovar legislações... Então, eu sinceramente não achei que ele fosse adotar essa política arrecadatória. Nós tivemos ai uma micro reforma tributária que veio junto com esses ajustes dos incentivos fiscais, que nós vamos sentir no bolso a partir de 2020. Podem ficar espertos com o preço do leite, com o preço do remédio, vai aumentar tudo em janeiro”, disse o deputado.

Ulysses fez parte do grupo de deputados que, em julho, pressionou o Governo a elaborar um substitutivo ao projeto de lei que revia os incentivos fiscais concedidos em Mato Grosso e instituía uma minirreforma tributária no Estado.

Na época, o objetivo dos parlamentares era retirar completamente as novas alíquotas tributárias do texto e manter somente a convalidação dos incentivos fiscais. O Governo modificou a proposta, mas manteve a minirreforma.  

“Era um desespero. Eles batiam de porta em porta aqui, era uma coisa triste de se ver, uma peregrinação de todos os setores pedindo para que o projeto não passasse. Do jeito que veio, inicialmente, era uma coisa estrondosa”, lembrou o parlamentar.

Aprovada, a minirreforma deverá gerar um aumento de até R$ 1 bilhão no orçamento do Executivo, segundo a Assembleia. O Governo diverge desse valor, mas admite que a lei irá diminuir o déficit das contas públicas em pelo menos R$ 122 milhões.

Para o deputado, o Governo precisa promover uma nova reforma administrativa, enxugando ainda mais a máquina publica. Ulysses, no entanto, não especificou quais setores, em sua opinião, ainda são onerosos, mas citou a Secretaria de Educação como exemplo de Pasta com gastos excessivos.

“Se eu não me engano, a Secretaria de Educação está com o orçamento quase todo comprometido com folha. Onde é que ta o gargalo? Nós temos que fazer essa análise. Num primeiro momento eu fico decepcionado com esse modelo de política arrecadatória. Mas eu espero, do fundo do meu coração, que ele faça isso somente agora e depois flexibilize”, pontuou.
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