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CADEIRA em disputa

Indicado por Mendes ao Senado, Botelho prega cautela até decisão do TSE sobre futuro de Selma

29 Set 2019 - 16:57

Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo/ Da Redação - Arthur Santos da Silva

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Indicado por Mendes ao Senado, Botelho prega cautela até decisão do TSE sobre futuro de Selma
Indicado pelo governador Mauro Mendes (DEM) como possível candidato ao Senado, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) segue pregando cautela sobre a vaga da senadora Selma Arruda (Pode), ainda judicializada noTribunal Superior Eleitoral (TSE).


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Para Botelho, o partido tem condições de eleger nomes ao Senado, prefeituras ou qualquer outro cargo disponível. O cuidado em não avançar sobre o terreno do parlamento federal se dá justamente pela indefinição. O recurso de Selma Arruda no TSE não tem data para julgamento e ainda existe possibilidade de absolvição.

“É uma situação que eu ainda não pensei porque ainda não tem a vaga. Quando tiver a vaga aí sim nós vamos discutir com seriedade e com mais objetivo. No momento ainda não temos a vaga, são apenas conversas aleatórios. Na hora que tiver, nós vamos discutir e examinar se podemos ou não”, finalizou.

O contexto foi divulgada por Botelho durante evento de inauguração do Ginásio Poliesportivo Júlio Domingos de Campos, o "Fiotão", na noite de sexta-feira (27), em Várzea Grande. Mesmo com o desejo do governador exposto, o deputado estadual garantiu que não há conversas dentro do partido sobre a possível disputa.

“Não, nós não conversamos. Apenas o governador disse que gostaria que um fosse candidato a senador, que eu fosse um dos possíveis pré-candidatos, mas a princípio não houve conversa nenhuma, foi só uma conversa amistosa e vamos esperar o momento certo para fazer essa discussão”, esclareceu Botelho.
 
Além de rumores sobre a possibilidade de Botelho como senador, bastidores indicam intenção de indicação ao Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT).
 
A cassação de Selma
 
O TRE-MT, por unanimidade, cassou em abril de 2019 o mandato de Selma e de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes, por uso de caixa 2 e abuso de poder econômico nas últimas eleições.
 
A questão subiu ao TSE e ainda aguarda julgamento.
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