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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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LEGADO DE TAQUES

Paulo Borges relembra derrota e morte de Dante e promete reestruturação do PSDB em MT

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Paulo Borges relembra derrota e morte de Dante e promete reestruturação do PSDB em MT
Menor em tamanho e capilaridade política desde as eleições do ano passado, o PSDB em Mato Grosso iniciou um processo para reestruturar a sigla e deverá aparecer como coadjuvante nas principais cidades do Estado no pleito de 2020. A ideia, segundo o presidente estadual do partido, Paulo Borges, é recompor suas bases e manter os mandatos que são passíveis de reeleição. Em entrevista ao Olhar Direto, Borges citou a derrota de Dante de Oliveira nas eleições de 2002 e o falecimento do mesmo como exemplo de reveses históricos da agremiação que por mais de uma vez foi a maior em Mato Grosso.


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“É importante que se diga que tudo isso é muito natural. Nós já passamos por isso com Dante, quando tivemos o auge do partido em Mato Grosso, mas depois além de perder as eleições perdemos o próprio Dante, que infelizmente faleceu. Tudo isso fez o partido enfraquecer bastante, mas nós ressurgimos com bastante força de uns cinco anos pra cá. Nós temos a consciência de que precisamos trabalhar para manter o partido, mas estamos bem resolvidos, porque nossas lideranças são consolidadas”, declarou Paulo Borges.

No ano passado, o PSDB perdeu todas as suas candidaturas majoritárias em Mato Grosso, o que incluiu a derrota do então governador Pedro Taques, que comandava o Palácio Paiaguás desde 2015. Além disso, o partido perdeu metade de sua bancada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Este ano, o partido renovou seus diretórios e, em Cuiabá, chegou a lançar o empresário Carlos Nigro como pré-candidato a prefeito. Diante da negativa de Nigro, que enfrentou resistência de sua família, o partido decidiu recuar e já cogita apoiar uma eventual reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB). A decisão sobre a aliança, no entanto, esbarra na indisposição de um grupo liderado por Wilson Santos, que é quem deve decidir o assunto e já revelou ser contrário à coligação.

“A gente vai trabalhar para manter o máximo de prefeitos que nós já temos hoje, que são 37 prefeitos. Isso já é muito difícil, porque nós não estamos mais no poder. Então, vai ser aquele trabalho de formiguinha. Dentro das nossas possibilidades vamos fazer o reforço dessas pré-candidaturas. Estamos fazendo nosso dever de casa, trabalhando bastante e vamos deixar os diretórios municipais à vontade para formarem suas chapas. Devemos ter, logicamente, alguma resolução da nacional impondo algumas candidaturas, o que é natural. Mas de qualquer forma, nesse momento, temos que ter paciência e dialogar muito, sabendo do atual momento que o país e o estado passam” pontuou Paulo Borges.
 
  
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