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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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NA TRIBUNA DA CÂMARA

Emanuelzinho questiona demora em formação de comissão do VLT e falta de transparência

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Emanuelzinho questiona demora em formação de comissão do VLT e falta de transparência
O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, subiu à tribuna da Câmara dos Deputados para acusar o governador Mauro Mendes (DEM) de “boicotar” a criação de uma Comissão Externa para acompanhar o Grupo de Trabalho sobre o Sistema de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Cuiabá (GT Mobilidade Cuiabá), que analisa alternativas para solução definitiva às obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O deputado afirmou, ainda, que o governador teria orientado o GT a trocar o modal pelo Bus Rapid Transit (BRT).


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“O Governo encomendou um estudo de viabilidade técnica junto à Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, mas não chamou um deputado sequer, não chamou deputado estadual, não chamou deputado federal e ninguém sabe o que é que está acontecendo. Tentei criar aqui na Câmara uma Comissão Externa de Fiscalização e Transparência, para que a gente pudesse reunir os dados, chamar os participantes do Consórcio, chamar os técnicos e avaliar os custos e impactos disso. Mas as informações que me chegam, até pela imprensa, é de que o Governo fez de tudo para boicotar a nossa Comissão. Não sei por que, se metade da bancada estaria participando, tanto aliados do Governo como não aliados”, disse Emanuelzinho.

Conforme divulgado pelo Olhar Direto nesta quinta-feira (17), o secretário de Infraestrutura (Sinfra) do Estado, Marcelo Padeiro, revelou que houve atraso na contratação de uma empresa que faz um estudo sobre os impactos do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande. Sendo assim, uma definição sobre o futuro da ‘quase ultrapassada’ obra, que deveria ter ficado pronta antes do Mundial de 2014, só acontecerá em fevereiro de 2020.

Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o VLT nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.

“Quando eu saio às ruas na Baixada todo mundo me pergunta se o VLT sai ou não sai. Eu não tenho o poder de executar essa obra, mas eu tenho o poder da articulação política e o poder dessa tribuna. Naquilo que eu entender que está errado vou aqui me manifestar”, disparou Emanuelzinho.

O deputado disse, ainda, que Mendes teria direcionado o secretário Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério do Desenvolvimento Regional, José Lindoso de Albuquerque Filho, a trocar o VLT por BRT.

“Eu sou a favor do VLT, mas se o BRT for melhor não tem problema, o que precisa é que se tenha transparência, que se explique porque decidiu por isso. O que parece é que estão fazendo as coisas às escondidas. As pessoas têm me orientado a evitar falar do Governo do Estado, por causa das brigas do governador com o prefeito Emanuel. Mas os dois são grandes, são maiores de idade e embora eu seja apaixonado no meu pai, a minha missão é representar quase 80 mil mato-grossenses que votaram em mim”, pontuou o parlamentar.
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