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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Mauro rebate declaração de Emanuelzinho sobre possível troca do VLT: “não é meu porta voz”

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mauro rebate declaração de Emanuelzinho sobre possível troca do VLT: “não é meu porta voz”
O governador Mauro Mendes (DEM) rebateu as declarações feitas em Plenário pelo deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho, que acusou o chefe do Executivo de “boicotar” a criação de uma Comissão Externa para acompanhar o Grupo de Trabalho sobre o Sistema de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Cuiabá (GT Mobilidade Cuiabá), que analisa alternativas para solução definitiva às obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Questionado sobre o assunto, o democrata disparou: “Ele não é meu porta-voz”.


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Durante o questionamento sobre a fala de Emanuelzinho, Mauro mostrou-se incomodado: “Quais são essas algumas coisas que estão sendo escondidas? Mas o que? Eu gosto de fazer um debate claro”, disse.
 
“Ele não é meu porta-voz. De onde ele tirou isso?”, acrescentou o governador sobre uma possível troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transit (BRT). Em Plenário, Emanuelzinho citou que Mendes teria direcionado o secretário Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério do Desenvolvimento Regional, José Lindoso de Albuquerque Filho, a trocar os modais.
 
“Eu sou a favor do VLT, mas se o BRT for melhor não tem problema, o que precisa é que se tenha transparência, que se explique porque decidiu por isso. O que parece é que estão fazendo as coisas às escondidas. As pessoas têm me orientado a evitar falar do Governo do Estado, por causa das brigas do governador com o prefeito Emanuel. Mas os dois são grandes, são maiores de idade e embora eu seja apaixonado no meu pai, a minha missão é representar quase 80 mil mato-grossenses que votaram em mim”, pontuou o parlamentar na semana passada.
 
Mauro Mendes aproveitou também para lamentar a confusão instaurada com as obras do VLT e frisou que não fará o mesmo que governos passados, que anunciaram a retomada dos trabalhos, mas nunca o fizeram na prática.
 
“Eu não vou fazer, igual já foi feito muitas vezes, anúncios extemporâneos que depois não se confirmam. Se precisar pedir mais um mês, dois meses, três meses... mas o dia que eu der um anúncio, vai ser sério, responsável, estudado, que vai ser compartilhado com as autoridades competentes no devido momento. Agora, eu não vou ficar pressionado por qualquer tempo que seja e ir fazendo anúncios estapafúrdios, como já foi feito várias vezes”, argumentou o governador.
 
Mauro citou também a decisão que mantém a recisão administrativa do contrato do VLT por prática de corrupção.
 
Conforme divulgado pelo Olhar Direto, o secretário de Infraestrutura (Sinfra) do Estado, Marcelo Padeiro, revelou que houve atraso na contratação de uma empresa que faz um estudo sobre os impactos do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande. Sendo assim, uma definição sobre o futuro da ‘quase ultrapassada’ obra, que deveria ter ficado pronta antes do Mundial de 2014, só acontecerá em fevereiro de 2020.
 
Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o VLT nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.
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