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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Criticou filhos de Bolsonaro

Há um mês no Podemos, Selma diz que fez escolha certa e que PSL tem membros menos qualificados

Foto: Assessoria

Há um mês no Podemos, Selma diz que fez escolha certa e que PSL tem membros menos qualificados
Filada ao Podemos há cerca de um mês, a senadora Selma Arruda declarou que está muito a vontade na nova sigla e que não se arrepende de ter deixado o PSL, partido do presidente da República Jari Bolsonaro, a qual ela classificou como desorganizado e com um quadro de filiados menos qualificado.  


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A senadora, no entanto, garantiu que segue apoiando o presidente da República, mas criticou a influência de seus três filhos no Palácio do Planalto, dizendo que as crises provocadas por ele pode afastar investidores internacionais.

“O PSL é um partido que cresceu muito rápido e sem estrutura. Estes últimos desentendimentos com certeza eu não teria suportado se ainda estivesse no partido. Eu sai por menos e vim para o Podemos que tem muito mais postura, muito mais qualidade nos seus membros e não me arrependo de ter feito isso. Fiz uma escolha certa no tempo certo”, explicou a parlamentar durante ato do Podemos nesta quinta-feira (24).

“O presidente Bolsonaro tem todo meu apoio, mas não os filhos, não a aquela ‘fofocada’ que está acontecendo. Não apoio isso de forma alguma. Acho que o presidente Bolsonaro perde muito come esta interferência que ele está sofrendo por parte dos filhos e com esta forma como ele está vendo, as vezes a necessidade de colocar um filho na embaixada, de proteger o outro filho, deixar o filho com a senha do Twitter falando bobagem. Isso é uma coisa que o Brasil só perde. Se eu fosse um investidor de fora do Brasil, com certeza eu não colocaria meu dinheiro em um país onde essas turbulências”, garantiu a senadora.

Selma se filiou ao PSL em 2018, pouco depois de se aposentar da magistratura. Com o partido do presidente, ela conquistou mais de 730 mil votos na eleição do ano passado e foi a senadora mais votada do Estado.

A lua de mel com o partido, no entanto foi curta, com desentendimentos com o ex-presidente estadual Victório Galli e com a falta de apoio político no processo que responde por abuso de poder econômico e caixa 2, supostamente ocorrido em sua campanha.

A juíza aposentada deixou o partido em setembro deste ano, após ser cobrada pelo filho do presidente da República, o também senador Flávio Bolsonaro para retirar sua assinatura do requerimento da CPI da Lava Toga.
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