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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Polícia investiga

Condição de ‘informante’ pode ter motivado morte de líder do Comando Vermelho na PCE

Foto: Reprodução

Condição de ‘informante’ pode ter motivado morte de líder do Comando Vermelho na PCE
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura a morte do detento Paulo César dos Santos, conhecido como “Petróleo”, que foi encontrado morto na manhã deste domingo (27) na Penitenciária Central do Estado (PCE). Não está descartado, conforme o apurado pelo Olhar Direto, que a suposta condição dele como informante da polícia pode ter motivado a ordem para que ele fosse executado pelo Comando Vermelho.


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Em depoimento, um dos alvos da ‘Operação Assepsia’ disse que Petróleo seria um informante da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). Este fato teria, inclusive, motivado o problema com a entrada de um freezer na penitenciária. Na ocasião, o eletrodoméstico foi flagrado por agentes com 80 celulares que seriam distribuídos dentro da unidade.
 
Esta condição de informante de ‘Petróleo’, teria motivado uma represália do grupo criminoso, que teria ordenado a morte do homem. Também conforme o apurado pela reportagem, cinco presos estariam envolvidos no suposto homicídio. Eles estavam presos na mesma cela que o ex-líder, no raio 5 da PCE. Eles também apresentavam hematomas, que seriam decorrentes do episódio ocorrido.
 
De acordo com a Polícia Civil, uma equipe da DHPP foi acionada na manhã deste domingo (27), para atender a ocorrência de homicídio na cela 21, Raio 5, na PCE.
 
No local, a vítima foi encontrada pendurada, aparentemente enforcada, porém o corpo também apresentava lesões e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas.  O corpo será encaminhado para perícia que apontará a causa da morte.
 
A vítima, Paulo César dos Santos, é um dos indiciados na operação Assepsia, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em junho deste ano, para apurar a entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais do Estado.
 
No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido.  Todo o material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.
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