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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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polícia faz buscas

Renomado fotógrafo de natureza do Brasil, Araquém Alcântara cobra prisão de homem que matou três onças em MT

Foto: Reprodução

Renomado fotógrafo de natureza do Brasil, Araquém Alcântara cobra prisão de homem que matou três onças em MT
Considerado um dos mais importantes fotógrafos de natureza do Brasil, Araquém Alcântara compartilhou uma publicação no seu Instagram em que cobra a prisão do responsável por matar três onças-pintadas, na zona rural de Cocalinho (923 quilômetros de Cuiabá). O vídeo começou a circular nos últimos dias nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, três suspeitos envolvidos nas mortes e na divulgação das imagens fugiram da fazenda onde trabalhavam.


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"Ibama, Icmbio, Polícia Federal, Polícia Florestal do Matogrosso e do Matogrosso do Sul: esse assassino tem que ser preso imediatamente. Tem cara e apelido: Rapicho", diz o fotógrafo, que foi o primeiro a desenvolver, em cerca de 30 anos, um trabalho sistemático de documentação dos parques nacionais brasileiros.
 


Neste mês, ele também conseguiu fazer um registro raro de duas onças acasalando e compartilhou no seu perfil da rede social. "Nem sei ao certo se os dez alunos que me acompanhavam já processaram a magnitude daquele momento e se já entenderam que talvez nunca mais, nem eles nem seus filhos, tenham outra vez diante de si aquela visão do paraíso", disse.  

A propriedade rural onde a matança aconteceu fica a 150 kms da região central de Cocalinho. No local, a caminhonete que aparece no vídeo foi localizada pela Polícia, confirmando se tratar da propriedade onde ocorreu o crime ambiental.

Os policiais foram recebidos por um caseiro que chegou a fazenda há cerca de quatro dias, a pedido do proprietário que alegou que o imóvel estava vazio. Questionado, o funcionário disse que ficou sabendo do vídeo em que as onças aparecem mortas somente depois que chegou à propriedade.

A Polícia Civil continua na procura dos suspeitos da morte dos animais, que responderão por crime ambiental contra a fauna, previsto no artigo 29 da lei 9605/98. Após confecção de relatório, a documentação será encaminhada para os órgãos ambientais, com objetivo de apurar o crime ambiental por parte dos suspeitos e também do proprietário, assim como a adoção de medidas administrativas cabíveis.
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