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​Presidente empossado

Maluf cita mérito de conselheiros afastados e promete aproximar TCE das instituições

16 Dez 2019 - 17:12

Da Reportagem Local - Érika Oliveira e Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Maluf cita mérito de conselheiros afastados e promete aproximar TCE das instituições
O conselheiro Guilherme Maluf tomou posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na tarde desta segunda-feira (16) e prometeu no próximo biênio trabalhar para aproximar a corte das prefeituras, Poderes e demais instituições. Em seu discurso, Maluf não deixou de citar nominalmente alguns dos conselheiros afastados pela Justiça ao lembrar os que lhe antecederam na Presidência.


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Maluf elogiou o fato de o TCE-MT ser referência no trabalho de controle e dividiu o mérito do trabalho. “Nas últimas décadas, graças ao trabalho de seu corpo técnico, dos conselheiros titulares e interinos e dos presidentes que me antecederam - Gonçalo Domingos de Campos Neto, Antônio Joaquim, Valter Albano, José Carlos Novelli e Valdir Teis - o TCE-MT aprimorou a função planejamento”, declarou.  
 
O novo presidente defendeu que o TCE reforce seu caráter pedagógico e ajude os municípios, mas sem deixar de lado a função de fiscalização. “Vamos continuar investindo na modernização do Tribunal. Vamos preparar o TCE para utilizar recurso de inteligência artificial. Quero dar minha contribuição para que o TCE seja de excelência e de vanguarda. Tecnológico e ágil”, afirmou.
 
Guilherme Maluf foi eleito novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no último dia 5 de novembro, durante a sessão ordinária do Tribunal Pleno. O ex-parlamentar ficará com o no biênio 2020/2021 e integra a 55ª Mesa Diretora da casa, que terá Campos Neto vice e  Moisés Maciel, conselheiro interino, no cargo de corregedor.
 
Guilherme Maluf foi para o Tribunal de Contas em março deste ano, após a vaga de Humberto Bosaipo ser 'descongelada' pela Justiça. A indicação foi feita através da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
 
Afastamento

Cinco conselheiros foram afastados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a Operação Malebolge, da Polícia Federal, que investiga desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro. Na operação, deflagrada em setembro de 2017, os gabinetes dos conselheiros foram alvos de mandados de busca e apreensão.

São eles o então presidente Valter Albano, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida. Todos eles foram citados na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa à Procuradoria-Geral da República.

De acordo com Barbosa, os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo no estado. Ele disse ter repassado R$ 53 milhões. Na delação, consta que a maioria das fraudes teria ocorrido por meio do programa MT Integrado, lançado em 2013, durante o governo Silval.

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