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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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DÍVIDA COM BOFA

Secretário relembra empréstimo dolarizado e alfineta Mendes: foi do nada para coisa nenhuma

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Secretário relembra empréstimo dolarizado e alfineta Mendes: foi do nada para coisa nenhuma
O tão aclamado empréstimo de US$ 250 milhões feito pelo Governo do Estado junto ao Banco Mundial foi criticado pelo secretário de Planejamento de Cuiabá, Zito Adrien, que comparou a transação às operações feitas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para a execução de obras de infraestrutura na Capital. O recurso viabilizado por Mendes foi utilizado para quitar uma outra dívida, feita no governo de Silval Barbosa.


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“Governo do Estado pegou U$ 250 milhões para pagar um empréstimo de U$ 250 milhões. Ou seja, foi do nada para coisa nenhuma. O que nós pegamos de dinheiro foi para obra, para entregar mobilidade à população, asfaltamento”, alfinetou o secretário, em resposta a criticas recentemente feitas pelo chefe do Executivo estadual com relação à saúde das contas de Cuiabá.

Este ano Emanuel Pinheiro abriu crédito de mais de R$ 50 milhões junto ao Banco do Brasil S.A para executar obras de infraestrutura viária em diferentes pontos da cidade. Os recursos serão empregados, segundo a Prefeitura, na ampliação do programa Minha Rua Asfaltada e na construção de dois novos viadutos: nas avenidas Manoel José de Arruda, conhecida como Avenida Beira Rio (no trevo da ponte Sérgio Motta) e Edna Maria Albuquerque Affi, a popular Avenida das Torres (cruzamento com a avenida Itália).

O financiamento feito pelo prefeito da Capital foi um dos fatores que provocou a queda da nota que mede a Capacidade de Pagamento (Capag) do Município. A informação consta no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais de 2019. De acordo com os dados, entre os anos de 2017 e 2018, a Capital de Mato Grosso ostentava a nota B, estando, até então, apta a tomar crédito com garantia do Tesouro. Entretanto, neste ano, Cuiabá foi rebaixada para nota C.

O rebaixamento foi utilizado diversas vezes por lideranças ligadas ao governador, e pelo próprio Mauro Mendes, para criticar a gestão de Emanuel Pinheiro e definir candidatura de oposição em uma eventual reeleição do emedebista.

Já o empréstimo realizado por Mauro Mendes foi utilizado para quitar divida com o Bank of America. A quitação desse empréstimo era uma das metas do Governo na busca pelo equilíbrio fiscal de Mato Grosso. O valor desembolsado em duas parcelas anuais era elevado e comprometia as finanças. As parcelas a serem pagas pelo Estado, a partir de agora, serão mensais e com juros menores do que os praticados pelo contrato anterior.
 
 
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