O ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) admitiu que está conversando com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) sobre uma eventual composição à eleição suplementar que irá definir um substituto para a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode). 

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Sachetti, que lançou pré-candidatura antes mesmo da confirmação da cassação de Selma, explicou que não pretende “bater de frente” com o pedetista, que conforme divulgado pelo Olhar Direto convidou Cidinho Santos (PL) para assumir a primeira suplência de sua chapa. Sachetti ficaria como segundo-suplente.

“Nós [do Republicanos] continuamos com a pretensão de ter um candidato ao Senado. Eu continuo sendo candidato. Mas não posso ser candidato sozinho. O Pivetta tem minha admiração, tem o meu respeito, se ele for candidato de fato nós vamos discutir uma convergência porque eu não vou bater de frente com ele. Alguma aliança, de alguma forma, nós vamos andar juntos”, afirmou Sachetti.

No mês passado, após especulações de uma eventual candidatura ao Senado envolvendo seu nome, Cidinho Santos afirmou que os grupos de Mauro Mendes (DEM) e de Blairo Maggi (PP) definiriam um candidato de consenso.  

Dias depois, Pivetta - que desde o início da gestão no Estado estava distante dos holofotes e das discussões partidárias - passou a reaparecer em eventos oficiais e chegou a confirmar a aliados que é “candidatíssimo” à vaga de Selma.

Procurado pela reportagem, Cidinho confirmou que foi procurado pelo vice-governador. “O Pivetta entrou em contato comigo, perguntou se eu seria candidato, mas eu estou de fora dessa disputa por questões da minha vida privada. Ele questionou, então, se eu aceitaria compor com ele e assumir a suplência. Mas essas discussões ainda são muito prematuras, não tem nada confirmado, quero me reunir com o Blairo antes de qualquer coisa. Está tudo no começo”, disse, na ocasião.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já publicou a cassação de Selma Arruda, que deve deixar Brasília (DF) após o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) oficializar a determinação após o recesso. A eleição suplementar deve acontecer já no primeiro semestre de 2020.