O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que deixou de ir atrás do que motivou a retirada do site da prefeitura do ar nos primeiros dias do ano, pela Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), que é ligada ao Governo do Estado, para não encontrar uma possível influência política do governador Mauro Mendes (DEM).

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No final do ano passado, o prefeito esteve na Assembleia Legislativa protocolando uma denúncia de possível uso político da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) para dar agilidade a investigação de uma queixa feita contra ele.

Questionado sobre uma possível influência do governador, que hoje é seu desafeto político, no caso que envolve a MTI, o prefeito declarou que não quis ir a fundo na história para não ter nenhuma surpresa desagradável.

Ele também disse que usará o episódio como aprendizado para que o Estado não fique mais devendo o município, além de solicitar a sua equipe que seja mais criteriosa nas cobranças de repasses atrasados que a prefeitura ainda não recebeu.

“Eu não fui nem atrás, porque vai que eu descubro. Então não quis saber e toquei para frente. A prefeitura estava devendo mesmo e pagou. Se deve, tem que pagar e eu aproveitei esta experiência para cobrar da minha equipe mais rigor em critério nos débitos e nos créditos, pois temos muito créditos para receber”, explicou o prefeito.

“Se está devendo tem que pagar e se a MTI usou esta cobrança de forma política por ser a Prefeitura de Cuiabá e o prefeito é o Emanuel Pinheiro, eu sinceramente nem quis olhar para trás, até com medo de descobrir algo. Mas acho que não, pelo tempo que nos notificaram eu vou dar o crédito para MTI mesmo”, disse.

Sem pagar uma dívida de R$ 1,3 milhão com a MTI, o site da Prefeitura de Cuiabá ficou fora do ar durante os dias 02 e 03 de janeiro devido a dívida com a MTI.

Na manhã do último dia 3 de dezembro, a dívida foi renegociada pelo prefeito e o site da prefeitura voltou ao ar.