O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), defende que o Democratas tenha candidatura própria ao Senado, em eleição suplementar aberta com a cassação de Selma Arruda (PODE). De acordo com Botelho, Júlio Campos (DEM) é um bom nome e teria apoio do governador Mauro Mendes (DEM).

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A posição marcada por lideranças do DEM aumenta as divisões que marcam o grupo governista com relação à eleição suplementar. Isso porque o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que ficou e terceiro lugar na disputa ao Senado no ano passado, espera contar com o apoio de Mendes, de quem foi colega de chapa em 2018. Além dele, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) planeja se lançar e o MDB, que também fez parte da aliança, pode ter um nome na disputa.
  
“Nós não tivemos ainda uma reunião para discutir isso, mas estamos conversando entre as principais lideranças do partido, com o governador Mauro Mendes, e temos deixado claro que se o DEM tiver candidato, é evidente que ele não vai se opor”, garantiu Botelho em entrevista concedida à Rádio Centro América FM.  
  
Para o presidente da AL, a definição partidária se sobreporia ao acordo selado em 2018 entre Fávaro e Mendes. “Ele gostaria de manter o compromisso eleitoral com o Fávaro, mas ele não vai interferir numa colocação do DEM. E eu acredito que o DEM vai ter candidato sim. Primeiro, a pessoa tem que querer, porque eu, por exemplo, não tenho nenhuma disposição para entrar numa disputa agora”, declarou.
  
Reforçando que não este em seus plano disputar o Senado, Botelho lembrou que o ex-governador Júlio Campos, irmão do atual senador Jayme Campos (DEM), tem interesse na vaga. “O Júlio Campos, por exemplo, tem e já está andando pelo Estado todo. Eu acho que ele seria um excelente senador para Mato Grosso, é um homem dinâmico, tem muita experiência política, seria muito bom”, completou.