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Vaga da Selma

Botelho diz que ação pedindo posse de Favaro não tem viés político e trará igualdade para MT

12 Jan 2020 - 11:13

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Erika Oliveira

Foto: Fablicio Rodrigues/AL

Botelho diz que ação pedindo posse de Favaro não tem viés político e trará igualdade para MT
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), declarou que não vê a ação ajuizada pelo Governo do Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-vice-governador Carlos Favaro (PSD) assuma interinamente a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode), como uma tentativa de o governador Mauro Mendes (DE) privilegiar um aliado político e disse que a medida busca apenas garantir a igualdade de Mato Grosso com outros estados no Senado Federal.


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Na Semana Passada, o Governo, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), encaminhou um documento ao Supremo alegando que Mato Grosso ficará exposto à quebra do Pacto Federativo com a saída de Selma Arruda, e pediu pela imediata posse de Fávaro, terceiro colocado na disputa pelo Senado em 2018.

O que chamou a atenção foi que Favaro, assim como o senador eleito Jayme Campos (DEM), estava na chapa de Mendes na eleição. Em entrevistas recentes, o próprio governador já disse que manteria a coerência e que poderia apoiar o ex-vice-governador na eleição suplementar que deve acontecer até o mês de abril.

Para Botelho, o pedido do Estado não tem o viés político e foi feito apenas para Mato Grosso não sofrer prejuízos com a cassação da senadora Selma Arruda, pelas práticas de caixa 2 e abuso de poder econômico.

“É natural, o estado tem que pedir para que o estado não perca isso é o equilíbrio lá é o senado federal são três para cada unidade da federação então Mato Grosso tem direito a ter três lá na cadeira e a cadeira não pode ficar vazia. Então é esse o pedido do governo do estado e evidentemente que o suplente é o Favaro então ele fez nada mais do que o natural”, disse o deputado ao ser questionado sobre o assunto.

Além do Governo do Estado, a Executiva Nacional do PSD, liderada pelo ex-ministro Gilberto Kassab, também entrou com uma ação semelhante no STF pedindo a imediata posse de Fávaro no lugar de Selma Arruda, até que um novo senador seja eleito na disputa suplementar, que terá sua data marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Em resposta, a defesa da senadora cassada Selma Arruda, já manifestou no STF contra o pedido das duas ações, alertando que não é possível determinar imediata posse no cargo do candidato derrotado, enquanto a vaga permanece ocupada.

A cassação, apesar de já ter sido publicada, ainda não foi oficializada pela mesa diretora do Senado, que deve tratar do assunto somente após o recesso parlamenta, no mês de fevereiro.
  
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