Pouco mais de um mês desde que encerrou o escalonamento do salário dos servidores, o governador Mauro Mendes (DEM) ainda não tem uma perspectiva de trazer o pagamento para dentro do mês trabalhado. Atualmente, a folha tem sido quitada integralmente no dia 10 do mês subsequente. O pagamento no dia 30 de cada mês é um compromisso de campanha do democrata.

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“Eu não gosto de trabalhar com exercício de futurologia. Nós tínhamos um planejamento. Sempre dizia isso, de ao longo de 2019 conseguirmos colocar o salário em uma única parcela. E pagamos dezembro, pagamos janeiro. Pagamos o décimo terceiro em dezembro dentro do mês da data estabelecida, sem nunca ter falado de qualquer conversinha ligada a depender de Governo Federal. Trabalhamos com as nossas próprias pernas, com a nossa competência e com o nosso planejamento. Graças a Deus e ao trabalho da equipe, dos servidores, de muita gente deu certo. Vamos começar 2020, continuar trabalhando com a mesma seriedade. O objetivo é pagar fornecedor dentro do mês, pagar o salário dentro do mês. Estamos caminhando a passos largos para isso. Eu não tenho como fazer um exercício de previsão de data para dizer quando isso poderá acontecer”, declarou o governador, ao ser questionado sobre o assunto na última segunda-feira (14).

Mauro Mendes recebeu o Governo no dia 01 de janeiro de 2019 sem dinheiro em caixa para pagamento da folha salarial referente a dezembro, último mês da gestão Pedro Taques (PSDB). Isto porque, há dois anos, a arrecadação do recurso utilizado para pagar os servidores vinha sendo feita nos primeiros dez dias do mês subsequente ao trabalhado.

Quando assumiu o comando do Paiaguás, Mauro anunciou um modelo de pagamento em três parcelas, obedecendo a faixas de valores. A redução do escalonamento teve início em outubro do ano passado, quando o Executivo quitou a folha em duas prestações.

O fim do escalonamento foi anunciado por Mauro Mendes no início do mês passado, por meio de uma live no Instagram. Conforme o ultimo demonstrativo divulgado pelo governador, relativo a novembro, o salário dos servidores ativos custou R$ 304 milhões aos cofres do Estado.