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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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CRISE SEM FIM

Governo do Estado nega ceder Nilo Póvoas e diz que Emanuel Pinheiro busca 'confronto'

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Governo do Estado nega ceder Nilo Póvoas e diz que Emanuel Pinheiro busca 'confronto'
O secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso, Mauro Carvalho, descartou a cessão da Escola Estadual Plena Professor Nilo Póvoas para a Prefeitura de Cuiabá, conforme solicitação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Em atrito com o Alencastro desde o início da gestão de Mauro Mendes (DEM), o número 02 do Governo do Estado ironizou um dos discursos mais populares do emedebista e o acusou de buscar mero “confronto” com o Paiaguás.


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“O prefeito Emanuel Pinheiro é um apaixonado, apaixonado por uma política de confronto, uma política de discussões pesadas... E nós não vamos entrar nesse jogo. Nossa política, da gestão do governador Mauro Mendes, é uma política de transparência, honestidade e eficiência, é a política para exercer o poder que Deus nos deu para realmente beneficiar o próximo, para beneficiar a população”, alfinetou Mauro Carvalho, em entrevista à TV Vila Real.

Emanuel solicitou a cessão da Nilo Póvoas por meio de um artigo, publicado no site da Prefeitura. A ideia, segundo ele, era evitar que a unidade de ensino - que completa 50 anos em 2020 - seja desativada, conforme anunciou a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) no início deste mês.

“Ocupar o prédio da histórica Nilo Póvoas significaria, não só uma oferta de mais 750 vagas para a educação infantil de zero a cinco anos em período integral e já com a expectativa de 300 vagas imediatas, mas uma economia aos cofres Municipais de aproximadamente R$ 6 milhões. Dinheiro este que seria utilizado na construção de 3 CMEIS para suprir a demanda e que poderá ser melhor aplicado com a utilização da estrutura física da instituição”, justificou, no texto.

Mauro Carvalho, no entanto, afirmou que o Estado já definiu o que será feito do prédio. “A escola vai passar por uma reforma muito grande, esse orçamento está destinado na Secretaria de Educação, acima de R$ 3 milhões, e vai se tornar uma escola de referencia em inclusão. Essa escola, inclusive, será a primeira do país, o nome Nilo Póvoas será preservado e aquele prédio embora seja antigo é muito bom, com instalações muito boas”, garantiu.

De acordo com a Seduc, a desativação da escola Nilo Póvoas faz parte de um processo de reordenamento da rede estadual, visando otimizar os recursos financeiros, potencializar os espaços, melhorar a estrutura física das unidades e a demanda do atendimento aos alunos.

No caso da escola Nilo Póvoas, especificamente, a Secretaria argumenta que o bairro onde a escola está localizada não possui crianças em idade escolar e que os alunos dessa unidade são oriundos de outras comunidades.

Há alguns anos, a escola Nilo Póvoas possuía 807 alunos. Hoje, atende 126 alunos, dos quais 32 finalizam o ensino médio no próximo mês de fevereiro, restando para o ano letivo de 2020 apenas 94 alunos do 1º e 2° ano.

Por conta disto, foi deliberado o remanejamento dos estudantes para a escola Estadual Antônio Epaminondas, que fica no bairro Bandeirantes, nas proximidades da Escola Nilo Póvoas, e que atende com as mesmas propostas pedagógicas de ensino médio em tempo integral.

“Para se ter uma idéia, aquela escola comportaria mais de mil alunos. Já que ele [Emanuel] tem essa intenção, ele poderia ter tido na situação da Santa Casa, que fechou mais de 60 dias e ele não teve a iniciativa de assumir. Nós temos que ter uma postura única, uma conduta única. E é isso que o governador tem determinado a toda a sua equipe”, pontuou o secretário.
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